Capítulo 5

302 24 12
                                    

Ontem eu realmente pensei que seria demitida quando vi o Martin indo falar com o Beauchamp, mas para a minha surpresa, o senhor Martin veio me perguntar se eu estava bem, apenas respondi que sim e ele não falou mais nada, o que pra mim foi um gran...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ontem eu realmente pensei que seria demitida quando vi o Martin indo falar com o Beauchamp, mas para a minha surpresa, o senhor Martin veio me perguntar se eu estava bem, apenas respondi que sim e ele não falou mais nada, o que pra mim foi um grande alívio.

Passei o dia inteiro com raiva do Beauchamp, que porra de proposta foi aquela? Ele tem merda na cabeça? Como ele tem coragem de me pedir pra ser a sua noiva de mentira?

O problema maior é que eu não parei de pensar sobre isso, principalmente quando ele disse que pagaria qualquer valor, isso realmente me ajudaria muito.

Espera, no que estou pensando? Não vou me vender assim, não sou uma qualquer.

Estou com raiva de mim mesma, não acredito que estou sendo tão baixa assim, não preciso dele e muito menos do seu dinheiro.

— você não precisa de ninguém, Any, você é forte -sussurro pra mim mesma enquanto me aproximo da cafeteria.

Vejo no meu celular que faltam cinco minutos pra sete horas, e estou feliz comigo mesma por não me atrasar de novo.

Já estou em frente a cafeteria, quando levo a mão pra maçaneta da porta, ela é aberta e estranho ao ver o Beauchamp saindo.

Nossos olhares se cruzam, ele dar um sorrisinho cínico e caminha em direção a empresa, já eu entro na cafeteria toda confusa.

— ei, Krys -vou até a bancada- o Beauchamp hoje resolveu tomar café mais cedo? -pergunto confusa.

—Krystian: na verdade não, ele só entrou aqui, me entregou isso e saiu -me mostra um envelope igual de carta- é pra você -sorrir.

— pra mim? -fico ainda mais confusa.

Pego o envelope e ao abrir fico assustada quando vejo que tem dinheiro dentro, tipo uns mil dólares.

—Krystian: amiga -olha surpreso- quanto dinheiro, será que é gorjeta por aturá-lo? -brinca rindo.

— cadê o senhor Martin? -fico irritada.

—Krystian: ele vai chegar às nove horas hoje, por quê? -me olha confuso.

— ótimo, você consegue me cobrir aqui? -ele assente- vou tirar satisfação com aquele filho da mãe -falo brava.

Saio da cafeteria, atravesso a rua e vou caminhando na força do ódio até a empresa, ao chegar na frente da empresa fico até meio assustada com o quão alto é, sempre passo em frente, mas nunca fiquei olhando.

Nosso Acordo - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora