Sinopse
Any Gabrielly levava uma vida tranquila, até se envolver com a pessoa errada e acabar ficando na pior, mas a sua vida muda completamente ao receber uma proposta da pessoa que ela odeia.
Josh Beauchamp sempre foi um cara frio e muito fechado...
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Depois de passarmos vários minutos observando as estrelas, nós saímos da sala e continuamos olhando as exposições.
Andávamos juntos e ela me falava mais e mais sobre tudo isso, até que depois de olharmos tudo, nós saímos do observatório e ficamos do lado de fora.
Ficamos escorados no muro olhando pra vista linda que temos da cidade, a noite escura e várias luzes acesas pela cidade.
—Any: você deve está me achando uma chata por ficar falando disso -diz sem graça olhando pra vista.
— não -seguro seu queixo e a faço me olhar- ao contrário, estou amando cada palavra -sorrimos- não sabia que você conhecia essas coisas tão bem assim
—Any: bom, eu tive uma ajudinha -suspira desviando seu olhar.
— algum namoradinho seu? -pergunto incomodado e ela dar uma risadinha.
—Any: não, foi o meu pai -sorrir docemente.
— seu pai? -fico surpreso e ela assente- você nunca falou nada sobre a sua família
—Any: não gosto muito de falar sobre mim, mas por você ter me trazido até aqui, me despertou lembranças antigas
— e isso é ruim? -fico apreensivo.
—Any: não -me olha sorrindo- foi bom ter essas lembranças, me fez muito bem
— que bom -sorrir aliviado- achei que tinha estragado tudo -ela rir negando- você deve amar muito o seu pai, né!?
—Any: sim -volta a olhar pra vista- quando era bem pequena, desdo meus dois anos de idade o meu pai me levava todos os domingos a noite pra ver as estrelas -sorrir e fecha seus olhos- ele amava muito astronomia, tinha seu pequeno telescópio -abre os olhos e me olha- fazíamos isso todos os domingo sem falta até os meus seis anos -seus olhos estão cheios de lágrimas.
— e porquê vocês pararam?
—Any: a última lembrança que tenho dele foi ao seis anos, fomos no domingo ver o céu, só nós dois como sempre, fiquei tão cansada na volta que dormir no carro -eu sorrir- na manhã seguinte ele foi trabalhar e... -para de falar.
Suas lágrimas caem, eu entendo tudo e a abraço sem pensar duas vezes, abraço fortemente e ela retribui chorando ainda mais em meus braços.
Faço carinho, dou beijos na sua cabeça e aos poucos ela vai se acalmando, seu choro se encerra e ela se afasta limpando suas lágrimas.
