Capítulo 11

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Saímos cedo.  Alfândega não fica longe, pelo que aproveitámos e demos um passeio pelas redondezas.

Estivemos um pouco na praia fluvial do Azibo e seguimos para Mirandela onde almoçámos.

- praia do Azibo -

A seguir eu fui conhecer  Bragança e passeámos pelo seu castelo para finalmente seguirmos para o nosso destino.

O quarto que nos destinaram tinha uma varanda onde a nossa vista se perdia num vale encantado, como num conto de fadas.

Até à linha do horizonte a vegetação era composta de oliveiras, cerejeiras,  amendoeiras e macieiras que nesta época estão carregadas de maçãs bem rosadinhas.

Num ou outro ponto do vale  vêem-se pequenas hortas familiares que garantem algum sustento dos residentes.

Juliette estava debruçada no parapeito da varanda e eu abracei-a por trás beijando-lhe o pescoço.

Ela logo se virou de frente para mim e rodeou a minha cintura.

- E uma loucura o que estamos a fazer.

- Porquê?  Eu quero muito e acredito que tu também.

- Mas só nos conhecemos há menos de três semanas.

- E daí?  Não acreditas em paixão à primeira vista?  Eu fiquei fascinado logo no primeiro dia.

Iniciámos um beijo lento que foi logo  ganhando outras proporções.  Rodolffo elevou-me e eu tracei as pernas na sua cintura.

Entrou no quarto comigo ao colo e deitou-me na cama enquanto ia tirando a minha roupa e deixando beijos em várias partes do meu corpo.

- Eu quero-te muito. - disse ele ao meu ouvido, seguindo depois para a minha boca onde me deu um selinho.

- Também te quero, - respondi ao mesmo tempo que desabotoava a sua camisa.

Rodolffo retirou as calças e foi buscar um preservativo à mochila que tinha trazido.

Eu não era virgem, mas também não tinha experiência.  A minha primeira vez foi com um colega da faculdade, mas por ele ter sido um insensivel, eu detestei e sempre me retraía quando algum paquera queria avançar.
Dele eu quis distância a partir daquele dia.

Hoje, apesar de conhecer Rodolffo há tão pouco tempo, estou relaxada e confiante.

Rodolffo beijava o meu corpo onde eu jamais tinha sido beijada.  Quando chegámos ao finalmente, senti-me no céu.

O prazer que senti não sei descrever.  Sei apenas que é bom e quero mais.

Rodolffo olhava para a minha cara de espanto e perguntou:

- O que foi?  Fiz algo errado?

- Não sei.  Só sei que foi maravilhoso.
Para mim esta será a primeira vez.

- Foi má a primeira?

- Digamos que não foi.  Comparando é água e azeite, não se misturam.

- Então fui aprovado?

- Com distinção.

Rodolffo subiu em cima dela e começou a beijá-lá novamente.  Depois deitou-se e puxou-a para cima dele.

Ela não tinha experiência mas tinha um instinto aguçado.  Beijou-o da cabeça aos pés e por fim abocanhou o seu membro como uma profissional.

Rodolffo gemia e soltava palavras desconexas que só aumentavam a vontade dela continuar.   Quando o sentiu pulsar na sua boca,  introduziu-o dentro de si e juntos atingiram novamente o orgasmo.

Depois de terem a respiração mais regulada, Rodolffo olhou para ela e disse:

- Transámos sem preservativo.

Ela olhou-o nos olhos e respondeu:

- Seja o que Deus quiser.

De seguida aconchegou-se nos seus braços e cochilou.


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