A festa durou até às tantas.
As crianças começaram a ficar com sono e os meus pais levaram-nos para casa. Esta noite dormiriam com eles, para nós termos a nossa noite.
Guilherme fez o favor de os ir levar e regressou depois.
Um a um, os mais velhos foram indo e os mais aventureiros arriscavam a ficar até de manhã.
A direcção do convento ofereceu-nos uma noite de estadia no hotel e nós aproveitámos.
A tal viagem ao estrangeiro ia ficar mais uma vez adiada para quando Rodolffo tivesse férias e talvez quando João Pedro estivesse mais crescido.
Já a noite ia longa quando resolvi sair com Juliette sem ninguém se aperceber.
Entrámos no quarto. Em cima da mesinha uma garrafa de champanhe e duas taças.
Juliette retirou os sapatos e brindámos ao nosso amor e à familia.
Tomámos um banho e deitámo-nos completamente exaustos mas com vontade ainda de fazer a nossa festinha privada.
- Hoje fecha-se mais um ciclo da nossa vida.
- E pensar que há bem pouco tempo nós éramos uns perfeitos desconhecidos.
- Não totalmente. Conhecíamo-nos desde criança.
- Criança que tu aperriavas com o meu rabo de cavalo.
- Já era amor. E tu também. Nunca ouviste dizer que quanto mais me bates, mais gosto de ti.
- Se voltasses no tempo o que mudavas?
- Vinha mais cedo para cá. Conhecer-te e amar-te foi a melhor coisa que me aconteceu.
- E eu a ti. E renovo os votos que disse mais cedo.
Prometo amar-te e respeitar-te, hoje e sempre até ao fim dos meus dias.
E eu prometo ser um bom marido, bom pai, amigo, compincha e fazer de tudo para que os teus dias sejam leves e onde sempre brilhe o sol. Amo-te daqui até à lua.
E eu da lua até aqui.
Selaram o compromisso com um beijo, tão ou mais apaixonados do que da primeira vez.
FIM
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N/A
Quero agradecer a todas as que leram esta história e pedir desculpa por me ter alongado em descrições de lugares que são muito importantes para mim.
Espero que tenham gostado só um pouquinho desses lugares.
Obrigada