Capítulo 14

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__TREZE!? Mas papai eu só tenho sete anos, se eu for esperar eu vou uns seis anos sem nem encostar um doce

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__TREZE!? Mas papai eu só tenho sete anos, se eu for esperar eu vou uns seis anos sem nem encostar um doce._ela fala se lamentando.

___Então comece a comer, sem reclamar Stela _falei em um tom autoritário e ela apenas concordou e começou a comer.

Acordei com a luz solar batendo nos meus olhos, me xinguei horrores por esquecer de fechar a cortina.

Quando acordei fiz o de sempre, fui para o banheiro fiz minhas necessidades me arrumei, fiz o café da manhã. Levei minha filha para a faculdade dei a minha aula, peguei minha filha na escola fomos para casa e almoçamos juntos.

Estava assistindo jornal qualquer, só por tédio mesmo. Passei o canal para o jornal da minha cidade, estava tudo normal até uma notícia de última hora. Eles começaram a dizer que uma mulher de 24 anos tentou se suicidar pulando de uma ponte, disse que a mesma atirou nela mesma, ela atirou nas suas duas coxas, braços e um tiro que pegou de raspão na sua barriga. Falaram também que ela bateu a cabeça com muito força o que deixou bastante machucado, fiquei apenas olhando tudo certinho fiquei curioso.

Olhei bem a imagem e vi uma (Ferrari) no fundo, meu corpo ficou tenso só se ver a Ferrari, mas quando a repórter falou o nome da minha namorada eu fiquei em choque, minha filha estava ou meu lado. Ela não entendeu muita coisa sobre o que eles estavam falando até ver minha expressão de preocupado e também ficar.

Ainda paralisado, em choque por saber que minha namorada tentou se suicidar, olhei para a tela e vi a imagem do seu corpo sendo retirado da água e sendo levada a ambulância, os socorristas fazia massagem cárdeo respiratória. Se não fosse pela situação eu teria ficado com um ciúmes dos grandes quando vi um dos socorristas fazendo respiração boca a boca. Vi a mesma cuspindo a água e os socorristas fazendo massagem no seu peito para ela cuspir toda a água que elas no seu pulmão. Ela cuspiu tudo e logo as portas foram fachadas e levaram ela para o hospital, a repórter ainda fala e a única coisa que me interessava era para que hospital eles iam levar minha namorada.

Estava prestando atenção até que ela disse tudo que eu queria.

__Segundo informações a mulher que tentou contra a própria vida será levada para o hospital mais próximo da cidade, o hospital será o Hospital sírio-Libanês|Bela Vista São Paulo.

Nem terminei deixei ela terminar e já fui para meu quarto trocar minha roupa, peguei minha carteira, celular, chave do carro e de casa. Liguei para a Luana vim ficar com a Stela, assim que Luana chegou eu não me despedir dela ou a comprimentei. Só queria saber se minha namorada estava bem, queria ela do meu lado, mas o mais importante.

Por que ela ia tentar algo contra sua vida?

Eu sei que sua família foi morta, e, não ficou ninguém para acolher ela e a proteger. Sei que isso foi algo bem ruim de se acontecer, mas infelizmente eu não posso mudar o passado, eu amo demais a minha namorada, minha mulher. Minha! Em tudo.

Fui até meu carro e corri para o hospital, cheguei lá já fui para a recepção. A moça me olha com cobiça, mas não estou com tempo para putas oferecidas.

__Moça eu quero saber se minha noiva está aqui._falei na intensão de fazer essa mulher para de me olhar com cobiça, mas depois que eu falei isso vi seu olhar brilhar em ouro desejo.

__Qual é o nome da sua noiva senhor?_perguntou em tom sensual que me deu ânsia de vômito.

__Helena Stephanie Martins Ferrari._falei e ela concordou e digitou algo no computador, depois olhou para mim.

__A senhorita Stephanie está na sala de cirurgia, para tirar às quatro balas. Se quiser esperar para ter mais notícias dela pode ficar na sala de espera. O médico vai até lá para informar melhor o senhor._ela fala me olhando ainda com cobiça, apenas concordei e fui para a sala de espera.

Milésimos que viraram segundos, segundos, que viraram minutos, minutos, que virou horas, mas até agora não tive nenhuma informação sobre minha namorada.

Estou preocupado, angustiado, desesperado, magoado, ansioso, e muito triste.

Não sei o que fazer, eu não consigo para um minuto sentado, para esperar. Anda de um lado para o outro com a as minhas mãos na minha cabeça procurando uma forma de me calmar de procurar opções do porquê ela fez isso. Do porquê ela quis fazer isso, ela tinha outras alternativas, mas escolheu o caminho mais "fácil".

O que me deixa irritado ao estremo é que ela podia ter me esperado, para conversarmos e desabafar o que ela sentia, o que passava pela sua cabeça.

Eu não sou psicólogo, mas por ela eu posso ser tudo que ela quiser, posso ser a porra do homem que ela tanto almeja ter ao seu lado, posso ser tudo. Tudo mesmo que ela quiser, então porquê ela fez isso.

Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê?

Choro desesperadamente, andando de um lado para o outro. O medo me consumia, o medo de perder a minha namorada, minha mulher futura esposa mãe dos meus futuros filhos. A mulher que eu amo mais-que-tudo nesse mundo.

Agachou-me no chão e chora mais ainda, o medo no peito só crescia cada vez mais rápido. O choro se torna desesperador ao ponto de eu ver algumas pessoas me olha do com pena, minha vista embaça cada vez mais meu peito dói só de pensar na possibilidade de minha namorada não está mais aqui comigo. De não poder mais ver seu lindo rosto, seu sorriso contagiante, de ouvir suas gargalhadas duvidosas, suas piadas sem graça, de ouvir minha filha a chamando de mamãe. Só de pensar em tudo isso meu corpo, minha mente, meu coração, sofre!

Meu peito dói tanto, eu não sei o que fazer.

Meu corpo quer minha namorada colada comigo, me abraçando dizendo que me ama, me chamando de amor. Minha mente implora para que ela sobreviva, para finalmente conseguiremos construir nossa família. Meu coração batia cada vez mais rápido com medo de perder ela para sempre.

A única coisa que eu sabia fazer era chorar, e chorar.

__Por favor, não morra meu amor_imploro bem baixinho em meio as minhas lágrimas.

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