Capítulo 22

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Após tudo o que passou, meus pais foram para casa

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Após tudo o que passou, meus pais foram para casa. Minha mãe ainda voltou com roupas para mim e para a minha mulher.

Como a Helena vai ficar no hospital até o final da sua gestação, e eu vou ficar aqui como seu acompanhante. Ela não precisa ficar com a roupa do hospital, entretanto ela tem que usar roupas leves e confortáveis. Mas na hora de fazer exames ou algo importante ela vai ter que usar aquele negócio de hospital.

Olho para ela, que está dormindo. Tão indefesa ainda bem que eu estou preparado se algo acontecer. Como eu disse para meus filhos que os protegeria com a minha vida, e eu vou fazer isso.

Não aguento mais passar por esse sentimento horrível que eu passei. Eu não desejo nem para o meu pior inimigo, é horrível você ter medo de perder quem você ama de verdade.

Soltei um suspiro olhando para um ponto fixo na parede, escuto uma pessoa abrir devagar a porta. Escondo-me e tiro a faca que está guardada na minha calças. Vejo um homem grande de preto se aproximar da cama da minha mulher, ele toca na barriga dela. Vejo outros dois entrarem com ele, os mesmos tocam na barriga dela. Eles não são maiores que eu e nem mais fortes.

Troco a minha faca por minha arma, confiro se está armada. Olho para eles e me aproximo devagar pego a arma e coloco na cabeça do mais alto entre os três só não mais alto que eu, olha o melhor e vejo que ele é mais velho, penso que deve ser o líder.

Vou me afastando aos poucos com a mão na boca do senhor, para ele não fazer barulho, ainda com a arma na cabeça dele eu sussurro:

__Mande eles dois se afastarem dela, se não todos morrem._falei e ele apenas concordou e falou.

__meninos saiam de perto dela senão eu morrerei_ele fala e logo eu vejo os dois se afastarem devagar com as mãos para cima.

__Quem são vocês? E o que querem tocando na barriga da minha mulher?_Falei e vi os dois arregalarem os olhos.

__Sua mulher? Você por acaso casou com ela deu babaca?_fala o homem que estou apontando a arma na sua cabeça.

__Quer morrer porra! Eu tô com a porra da arma na sua cabeça, não tem medo de morrer não sei desgraçado?_falei em um tom grosseiro, e vejo os três se tremerem na base.

__Você acha mesmo que eu tenho medo da morte? Eu sou o próprio demônio garoto._ele fala e em uma falha tentativa ele tentou sair do meu aperto para me acertar.

__Você é mesmo o demônio? Não conseguiu sair do meu aperto, está enferrujado._falei em um tom brincalhão e eu só sentir uma cotovelada na minha costela, a dor me deixou um pouco mais fraco só que em um instante eu me recuperei.

__Você sabe com quem está falando?_ele pergunta como se estivesse indignado e eu riu.___EU SOU O PAI DELA CARALHO!_Ele grita bravo e eu entro em choque.

__Pa... Pai?

__SIM SEU, MERDINHA, AGORA ME SOLTA SEU ARROMBADO!_ele grita e eu o solto.___Não vai se desculpar?

Meu professor favorito Onde histórias criam vida. Descubra agora