Jimin
— Então, vocês estão juntos... Tipo, juntos mesmo? — perguntou Taehyung uma noite enquanto estávamos sentados na gangorra do parquinho.
Soojin corria com outra criança, e de vez em quando brincava no escorregador e no balanço.
Já fazia meses desde o incidente com Jin-ki, e, desde então, JungKook estava trabalhando na loja que havia ganhado do Sr. Han, transformando-a em seu sonho.
— Não sei. Quer dizer, estamos bem, mas não sei o que isso significa. Nem sei se preciso saber. É bom tê-lo junto de mim.
Taehyung franziu o cenho.
— Não — disse ele, pulando da gangorra e fazendo com que eu me estatelasse no chão.
— Ai! — gemi, passando a mão na bunda. — Você devia ter me avisado que ia sair da gangorra.
— Mas qual é a graça de avisar? — Ele riu. — Agora, vamos.
— Vamos pra onde?
— Pra loja do JungKook. Essa coisa de “não sei o que está rolando entre nós, mas tudo bem” é um monte de merda e já está me irritando. Vamos exigir respostas dele agora. Vamos, Soojin!
Soojin correu.
— Vamos pra casa, papai?
— Não. Vamos ver o Puto — respondeu Taehyung.
— Você quer dizer o Pluto? — perguntou Soojin.
Taehyung gargalhou.
— Sim, foi isso que eu quis dizer.
Eles começaram a descer a rua, e corri para alcançá-los.
— Acho que poderíamos fazer isso outro dia. Ele está estressado com a loja, trabalhando com o pai e arrumando tudo para a inauguração na semana que vem. Acho melhor não incomodá-lo.
Eles não me deram bola e continuaram no mesmo ritmo.
Quando chegamos, as luzes da loja estavam apagadas.
— Viu? Ele nem está aqui.
Taehyung revirou os olhos.
— Aposto que ele está dormindo num canto.
Ele virou a fechadura, que estava destrancada, e entrou.
— Tae! — protestei num sussurro. Soojin o seguiu, e eu me apressei em acompanhá-los, fechando a porta atrás de mim. — Não deveríamos estar aqui.
— Bom, talvez eu não — concordou ele, acendendo a luz, iluminando centenas de plumas brancas espalhadas pela loja. — Mas você, definitivamente, deveria estar aqui. — Ele foi até mim e beijou minha testa. — Você merece ser feliz, Minie. — Ele se virou e saiu da loja, deixando Soojin e eu de pé ali.
— Está vendo as plumas, papai? — perguntou Soojin, animada.
Comecei a andar pela sala, tocando as obras de arte de JungKook, que estavam cobertas de plumas brancas.
— Sim, filha. Estou vendo.
— Eu estou apaixonado por você — disse uma voz baixa e grave, forçando-me a virar.
JungKook estava na porta, com um terno preto e o cabelo penteado para trás.
Meu coração parecia que ia parar de bater, mas as batidas não importavam naquele momento.
— E eu estou apaixonado por você.
— Vocês ainda não tinham visto meus móveis, certo? — perguntou ele, andando pela sala, olhando cada peça em madeira que ele e seu pai haviam criado.
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Breath of Life - Jikook
FanfictionComo superar a dor de uma perda irreparável? Todos me alertaram sobre Jeon JungKook. "Fique longe dele", diziam. "Ele é cruel." "Ele é frio." "Ele é perigoso." É fácil julgar um homem pelo seu passado. Olhar para JungKook e ver um monstro. Mas eu...