CAPÍTULO 25

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Mônica

Continuo evitando Cebola

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Continuo evitando Cebola.

Mas está cada vez mais difícil visto que os olhares intensos dele sobre mim me deixam atordoada.

As vezes me pego pensando no beijo, que beijo. Quando toco meus lábios sinto como se os lábios de Cebola ainda estivessem nos meus.

Sinto meu corpo arrepiar cada vez que lembro do nosso momento na salinha.

As meninas nem imaginam o que aconteceu e não quero que elas saibam, do jeito que elas são doidas, é capaz delas espalharem para todo o campus que Mônica Sousa e Cebola Menezes, os rivais supremos do campus se beijaram.

Meu Deus... agora eu me dei conta.

E se ele contou aos amigos? NÃO! EU NÃO QUERO ACREDITAR QUE ELE FEZ ISSO!

Ele não pode ter contado, se ele contasse a moral dele com os caras ia baixar, pois o mesmo sempre disse que me odeia, dizer que nos beijamos o faria ser contraditório consigo mesmo.

Maria: Viram a Carmem?

Dorinha: Ela recebeu uma ligação do Ricardo, devem estar conversando em algum lugar.

Denise: Estranho esse desaparecimento repentino dele, né?

Marina: Muito, espero que ele tenha uma explicação convincente, a Carmem não está nada boa com ele.

Magali: e com razão! Ela estava preocupada com ele e esse sumiço e do nada ele liga? Estranho. Muito estranho.

Maria: Será que ele...?

Mônica: Maria Mello, não pense nisso!

Maria: Pode ser verdade, Mô. E se ele traiu ela?

Mônica: Bom, se ele fez isso... minha passagem para a Finlândia já está comprada. Eu vou partir ele no meio.

Todas - Mônica: Eu ajudo.

Magali: Falando em coisa estranha, Mô, por que desde o dia que estávamos no jardim você está estranha? - engasgo com o suco que estava tomando.

O que eu falo?

Mônica: Nada demais...

Denise: Desembucha, Mônica Sousa! - respiro fundo e uma lâmpada se acende em minha cabeça.

Mônica: Briguei com o Menezes. - de qualquer modo eu disse a verdade, brigamos antes do incidente do beijo.

Marina: Esse cara tem o dom de te tirar do sério.

Dorinha: Verdade. Você estava até mais leve nas últimas duas semanas, mas tinha que aparecer o Cinco-fios.

Mônica: É... - concordo e bebo mais suco.

...

Do contra

Do contra

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E

u vou matar o Cascão! Na moral, aquele imbecil me paga!

Ele pegou meu celular e mandou uma mensagem nada haver pra minha mãe e ela achou que eu estava bêbado. Ela disse que nesse fim de semana eu não saio de casa.

Eu sei, o Cascão é uma peste.

Minha vontade é de socar a cara dele até que não sobre mais nada, mas aí eu lembro dos anos de amizade que temos e lembro que terei o prazer de me vingar daquele cão!

Estava passando pelo vestiário feminino pois tenho que passar por lá no caminho para matar o Marques, mas escuto uma voz feminina.

A voz estava alterada e quando me aproximei vi Carmem falando no telefone, ela estava irritada, andando de um lado para o outro, as vezes passava a mão no cabelo e ela estava vermelha.

Carmem: Você sumiu por isso?! E eu aqui preocupada com você?! Como pôde fazer isso?! Se não queria mais nada era só me ligar que a gente terminava.

Acho que ela está falando com o namorado.

Carmem: Ricardo, não me venha com desculpas, eu me esforço todos os dias pra que esse relacionamento dê certo, mas só eu me esforçar é sacanagem, não quero ouvir mais, fica aí com a sua amante. Não fale comigo, não me ligue, eu não quero te ver nunca mais. No final o Do Contra tinha razão, homem é tudo igual. - ela desliga e suspira.

Saio do meu esconderijo.

Ela está triste e eu odeio ver pessoas tristes.

Do contra: Carmem? - chamo e a mesma se vira.

Carmen: Você estava certo. Ricardo estava me traindo. - lágrimas descem por seu rosto. - vai em frente, ri e diz que me avisou. Eu já devia saber.

Do contra: Ei - me aproximo com cautela dando espaço para ela se afastar se quisesse. - eu falei aquilo na brincadeira, nem todo homem é assim. Se esse cara te traiu é porque ele não te merece e não te valoriza, o melhor que você fez foi terminar com ele, assim você conhecer uma pessoa que realmente te ame e cuide de você como ele não cuidou.

Carmem: Por que está me dizendo essas coisas? - me aproximo mais um pouco.

Do contra: Eu quero o seu bem, Frufru. Não somos amigos nem de longe, mas a última coisa que eu desejo é te ver sofrer. - ela se aproxima e envolve meus ombros em um abraço.

Abraço sua cintura e ouço um soluço seu.

Ficamos um tempo assim até que ela se afasta.

Carmem: Obrigada. - ela sorri e eu sorrio de volta. - eu... bem... eu já vou indo. - assinto e ela sai.

O que aconteceu aqui?

Abracei Carmem Frufru?

Que porra aconteceu com a minha cabeça?!

•••

RIVAIS, 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora