Mônica Sousa e Cebola Menezes se
odeiam. Não há outra palavra para
defnir o que eles sentem um pelo outro se
não o ódio. Os dois são os mais populares
da faculdade, Mônica e suas amigas (Magali, Denise, Carmem, Maria, Marina e Dorinha)
são as mais d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu e Cebola ainda estamos nos beijando no carro e eu não quero que isso acabe.
Cebola: Vamos. - ele me coloca no banco e acelera o carro.
Mônica: Para onde?
Cebola: Você verá. - ele diz apenas isso e continua dirigindo.
O caminho não foi longo, a todo momento ele manteve sua mão entrelaçada a minha e quando tinha que trocar a marcha colocava minha mão por baixo da sua.
Mônica: Acabamos de sair de uma praia e já estamos em outra? - digo saindo do carro com a ajuda dele.
Cebola: Essa é diferente. - olho para ele confusa. - talvez se lembre daquela pedra ali. - ele aponta para uma pedra enorme e então me toco de onde estamos.
Mônica: Nossa praia. - digo em não mais que um sussurro.
Cebola: Sim, nossa praia. - ele pega minha mão e caminhamos até a rocha ao chegarmos já posso ver o que escrevemos e passo a mão por cima.
Cebola + Mônica = Cebônica
É o que está escrito. Lembro até hoje do dia que escrevemos, fugimos de uma apresentação na escola e quando chegamos aqui nos veio essa ideia louca. Sinto os braços fortes de Cebola envolverem minha cintura por trás e ele coloca sua mão por cima da minha acariciando a escrita.
Cebola: Volta para mim. - ele sussurra em meu ouvido. Me viro para ele e o mesmo me prende em seu corpo enorme.
Cebola é alto, muito alto diria que ele tem 1,73 enquanto eu tenho 1,64 então para olhá-lo tenho que erguer minha cabeça.
Cebola: Volta para mim por favor, não aguento mais te ver e não poder te tocar. Vamos fazer dar certo dessa vez.
Mônica: Vamos. - abro um sorriso que foi prontamente correspondido. - também não aguento mais. - ele junta nossos lábios novamente mas é interrompido pelo toque de meu celular.
Me separo apenas para pegar o aparelho em meu bolso e atender a ligação da Denise.
Denise: CACETE MÔNICA! FORAM BUSCAR COMIDA NO INFERNO?!
Mônica: Dê....
Denise: DÊ É O CARALHO! ESTAMOS PREOCUPADOS COM VOCÊS, DOIS GOTA! A MILENA ESTÁ QUASE PARINDO UMA CRIANÇA DE PREOCUPAÇÃO E AS MENINAS NÃO ESTÃO MUITO DIFERENTES!
Mônica: Dê, eu....
Denise: PUTA QUE PARIU MÔNICA SOUSA EU AINDA NÃO TERMINEI A PORRA DO SERMÃO! A GENTE DIZ PARA VOCÊS IREM BUSCAR COMIDA E DE QUEBRA AINDA INFARTA?! MINHA FILHA, EU NÃO POSSO PASSAR PERRENGUE NÃO CARALHO! EU ESTOU QUASE MORRENDO AQUI E VOCÊ E O CEBOLÁCIO NÃO DERAM NENHUM SINAL DE VIDA! PEGUEM A PORRA DA COMIDA E VOLTEM PORQUE EU TENHO QUE BATER EM VOCÊS E FAZER ISSO PELO CELULAR É LAMENTÁVEL!
Mônica: Dê, vamos demorar um pouco...
Denise: VÃO DEMORAR É UM CARALHO! EU TÔ MANDANDO OS DOIS VOLTAREM PARA A CASA DA MILENA OU EU VOU AI BUSCAR VOCÊS!
Mônica: melhor irmos buscar comida. A Dê está bem irritada.
Cebola: Muito? Em uma escala zero a dez?
Mônica: Mil. - ele geme em frustração
Cebola: Tudo bem. - ele me beija mais uma vez e vamos para o carro comprar comida para ir para a casa da Millie.
...
Denise: EU VOU MATAR OS DOIS! - Dê grita assim que entramos na casa da Milena e vem para cima de mim e de Cebola mas Xaveco a segura.
Xaveco: Amor, calma.
Aninha: Por que estão de mãos dadas? - ela aponta para nossas mãos entrelaçadas.
Milena: Não digam que....
Mônica: Vamos tentar mais uma vez. - a sala é preenchida por uma gritaria infernal, Cebola e eu fazemos caretas e eu o puxo até a cozinha para deixar os sacos com os hambúrgueres e depois voltamos para a sala vendo a cena mais perturbadora da minha vida: eles dançando em comemoração.
Denise: Por que não contaram pelo telefone?
Mônica: Eu iria se você não estivesse ocupada demais em me dar bronca.
Denise: Mas eu estava preocupada...
Magali: Vamos comemorar comendo. Eu estou com fome.
