Conheci a Gossip Girl de Forks

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As 8 horas da manhã o menino bode se dirige para a escola, eu e Lucy ficamos no trailer para descansar um pouco antes de irmos fazer a matrícula.

Tomei uma ducha, a água estava fria, mas não me importei, ficar embaixo d'água mesmo que no banho, clareia meus pensamentos. Saí do chuveiro completamente descansada.

-Lucy, teremos que manipular a névoa, afinal não queremos perguntas sobre o porquê duas adolescentes estão indo sozinhas se matricular.

-Não vai ser difícil, os mortais só enxergam o que lhes convém.

Fomos até Forks High de picape, apesar de ser bem perto de casa. A escola sem dúvida era o que se esperava para uma cidade pequena, uma escola não muito grande, um conjunto de salas iguais, de tijolo marrom, e em volta deles muitas árvores e arbustos, a cidade toda parecia cercada por árvores.

Fomos até a secretaria, atrás de uma mesa estava uma senhora, cabelos pretos com raízes grisalhas e um óculos de meia lua no rosto, ela sorria para nós enquanto entrávamos – não tinha cara de monstro, bom sinal.

-Bom dia queridas, vocês não estudam aqui certo? – na blusa social que ela usava pude ver uma plaquinha de identificação, provavelmente com o nome dela, mas não consegui distinguir o que estava escrito.

-Não senhora, mas pretendemos. – Respondi educadamente, com um meio sorriso – Estamos aqui para nos matricularmos.

Achei melhor conduzir a conversa pois a outra semideusa ao meu lado não possuía nenhuma habilidade social, tinha medo de que ela xingasse a senhora à nossa frente.

-Certo, para se matricular vocês precisam estar juntas de seus responsáveis. - Ela falou ainda simpática.

A senhora a nossa frente parecia realmente ser legal, me senti meio mal por ter que enganar ela, mas era por uma causa maior. Rapidamente, estalei os dedos, manipulando a névoa. Agora, para a simpática secretária, eu e Lucy estávamos com nossos pais na sala, ela conversou com eles e a nossa matrícula foi feita, amanhã já poderíamos começar a frequentar o local como alunas.

À tarde, já de volta da escola, Farofin aproveitou para pedir ao dono dos trailers para nos deixar ficar por lá também, o homem ficou desconfiado, mas disse que se nós três fizéssemos alguns trabalhos pra ele poderíamos permanecer por lá.

Fui com o sátiro cuidar dos cavalos, os bichos costumando gostar de mim por ser filha de Poseidon, o deus responsável por sua criação. Podia entender também o que os equinos falavam e eles também me entendiam, o que se mostrou bem útil para o trabalho.

Entre uma tarefa e outra, já estava na hora de voltar ao trailer e descansar para o dia de aula amanhã.

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Na manhã seguinte, pelo que Farofin falou, Forks estava com seu clima habitual, nuvens escuras impedindo o sol de aparecer, segundo ele, desde que está aqui na cidade, não presenciou um único dia de sol.

Chegamos na escola 15 minutos antes do início das aulas, com Lucy dirigindo e eu e Fin na carona, a filha de Ares estacionou a picape sob os olhares atentos de todos os alunos que estavam no estacionamento, agora todos tentando descobrir quem estava na camionete desconhecida.

Me senti como um animal de zoológico quando descemos do carro, os adolescentes nos olhando fixamente, nem fazendo questão de disfarçar. Ao que parecia, não era comum ter alunos novos na escola, ainda mais 2 meses depois das aulas já terem começado – as aulas começavam no final de agosto e já estávamos em novembro, então para eles erámos fontes de entretenimento.

The Sea Daughter and the Immortal Beauty - Rosalie HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora