Estamos nos encaminhando para o final da história.
Esse capítulo é sobre a guerra contra Urano, o último antes da volta de Rosalie Hale (afinal este livro ainda é sobre a relação de Marina e Rosalie). É uma parte importante de ler, já que será responsável por definir o futuro da nossa protagonista, Marininha. Enfim, boa leitura pra vocês!
-Que ótimo jeito de aproveitarmos o penúltimo dia do ano. -Liam, um dos filhos de Apolo, reclama. Enquanto dirigimos pelo trânsito insuportável de Nova York.
-Pelo menos você ainda está vivo. -Lucy retruca, enquanto enfia a mão na buzina do carro, como se isso fosse fazer o trânsito andar. -Provavelmente não estará vivo no ano que vem.
O semideus filho do deus sol coloca a mão sobre o peito, ofendido com o comentário da filha de Ares.
-Eu vou sobreviver, Lucy. Ao contrário de você que não durará um minuto na batalha, sendo arrogante desse jeito. - Liam contrapõe. Olho para os dois meios-sangues, Max e Trevor, que estavam junto comigo no banco traseiro, e vejo os dois assustados com todo esse assunto de morte.
-Chega vocês dois! -Xingo Lucy e Liam, que estavam no banco do motorista e carona, respectivamente. - Vamos deixar pra falar sobre a guerra quando estivermos perto do Empire State Building, e não agora.
Hoje era dia 30 de dezembro, penúltimo dia do ano, o dia escolhido por Urano para nos atacar.
Estávamos indo até a rua do Empire State, a entrada do monte Olimpo, para montar guarda, depois de que alguns semideuses que estavam patrulhando o céu do estado de Nova York, voando em pégasos, avistaram o deus primordial e seu exército marchando em direção à NYC, vindos de algum lugar ao Norte.
Possivelmente do Canadá, já que os aliados de Urano, eram basicamente seus filhos ciclopes, gigantes da neve e alguns deuses menores canadenses.
A neve estava espessa sobre o chão e caia forte naquele dia, o que dificultava ainda mais para chegarmos ao futuro campo de batalha. Estava preocupada, muitos mortais estavam pelas ruas graças ao recesso de Natal, crianças brincando na neve e adultos fazendo compras, muitos turistas passeavam por lá também nessa época. O que aconteceria com os humanos quando a batalha chegasse?
Na guerra contra Cronos, Morfeu fez os mortais dormirem, então não aconteceu nada mais grave com eles, mas e agora? Além da preocupação de manter o Olimpo seguro, teremos que proteger os humanos também, que não teriam ideia do está acontecendo. Enfim, trabalho dobrado.
Finalmente, chegamos em frente ao grande e famoso prédio, onde muitos semideuses já haviam chegado, os deuses ainda não tinham aparecido, provavelmente iriam chegar em algum momento estratégico da batalha (quando muitos de seus filhos já teriam sido mortos).
-Marina! Precisamos limpar o perímetro em volta do prédio, será terrível ter uma batalha com os mortais por perto. -Louise, conselheira sênior do chalé de Atena, diz. -Pelos meus cálculos, o exército chegará aqui na metade da manhã, precisamos estar em posição e sem distrações quando isso ocorrer.
-Temos alguma posição sobre a localização deles neste momento? - Eu pergunto para os campistas que estavam reunidos no hall do prédio.
-A mais recente é de 10 minutos atrás, o exército estava em Nova Jersey, vindo do Norte, acredito que vão atravessar a ponte George Washington pra chegar em Nova York. - Louise diz.
-Certo, alguma tropa vindo de outro lugar?
-Não, eles se concentraram em uma única divisão. - A filha de Atena responde. -Isso nos dá uma vantagem, mas por outro lado, eles estão em pelo menos 300 monstros e nós estamos em 70 semideuses, somente. E Urano é poderoso, vimos o que ele fez com Quiron, e ele nem estava em sua força total.
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The Sea Daughter and the Immortal Beauty - Rosalie Hale
VampirosMarina tinha um plano: Atravessar o país viajando de Nova York até o estado de Washington, matar uns monstros por lá e depois voltar para o Acampamento Meio-Sangue, era simples. Mas a garota deveria saber, nada é simples na vida de uma semideusa. As...