002 | "E se eu quiser?"

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Amelya Reggio

Acordei às 7 horas da manhã, eu queria acordar mais tarde só que meu corpo parece que fica com vontade de usar o banheiro exatamente nesse horário.

Fui até o banheiro e o usei, me deitei e tentei dormir novamente mas não consegui.

Logo fui no banheiro de novo e me arrumei, desci as escadas vendo meus pais conversando.

— Mas ela vai ter que aceitar, acontecerá do mesmo jeito! - Fala meu pai calmamente mas ao mesmo tempo estressado, não sei como ele consegue fazer isso.

— Do que estão falando? - Pergunto me sentando também.

— Nada querida. - Diz minha mãe dando um pequeno sorriso — Hoje você terá um jantar para ir.

— Como assim? - Pergunto confusa — Vocês não vão também? Com quem vai ser este jantar? Que horas? Porque eu vou ter que ir?

— Oh céus! Pare de fazer tantas perguntas! - Meu pai praticamente grita irritado.

— Logo você saberá, filha - Diz olhando para meu pai irritada — Será mais ou menos as seis horas da tarde, você terá que ir para um novo acontecimento da nossa agência.

Algo que eu não mencionei, é que meus pais são donos de uma agência de modelo, porém, a "fama" está abaixando, então eles estão tentando encontrar uma forma para subi-la novamente.

— Tudo bem - Sorrio passando avelã no pão — Mas eu preciso do cartão para achar um vestido - Digo após morder o pão.

— Pare de falar de boca cheia! Já lhe ensinei que ninguém quer ver como fica a comida depois que mastiga! - Fala meu pai mais estressado.

— Pare de trata-la assim, Charlie! O jeito que ela come não irá mudar o que ela é! - Ele se irrita e sai da cozinha após bater na mesa.

— Irá para a academia hoje? - Pergunta tentando ignorar o acontecimento.

— Não sei... Acho que não, ontem já treinei muito.

— Tudo bem, e o vôlei? - Concordo com a cabeça fazendo-a sorrir — Dessa vez pode chamar suas amigas hoje, ontem não deixei por causa de seu pai - Sorri.

— Obrigada mãe! Bom trabalho, eu te amo - Dou um beijo na cabeça dela e saio correndo para o meu quarto.

Mandei mensagem para as meninas cujo disseram que iriam vir a tarde, desci as escadas após colocar a roupa de vôlei e pedi para meu motorista me levar, mesmo sabendo dirigir, meus pais não me deram um carro por medo, mas não me importei já que provavelmente quando eu estivesse com raiva iria atropelar quem estivesse passando na faixa de pedestre mesmo sendo uma idosa cadeirante, um idoso empurrando a cadeira dela e estando com o semáforo vermelho.

Se isso foi muito específico, eu não sei, mas o problema é que eu adoro idosos.

Assim que cheguei, fui para a quadra vendo todas se alongando.

— Cheguei atrasada? - Pergunto para a treinadora colocando minha garrafa na caixa glacial.

— Não, só um minuto - Diz olhando para o relógio.

Casamento Arranjado - Mason ThamesOnde histórias criam vida. Descubra agora