Cap 01

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A fraqueza uma hora nós torna em monstros  

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                                     ☆  Siena Elliot

Obcecada, é isso que eu sou, amo tanto ler e escrever que isso acabou sendo rotina para mim, me acalma, mas poxa é tão cansativo. Em meu diário escrevo nele a tanto tempo, tenho vários diários guardado, meio clichê eu sei, hoje em dia ninguém mais faz isso, bom esse é o ponto, não sou todo mundo. Meu diário tem segredos que nem os próprios portadores delas são capazes de lembrar.

...

São 14:00 da tarde, acordei e fiquei no meu quarto o dia inteiro e isso tudo é porque eu odeio a minha família, bom, odiar é uma palavra forte de mais, porém eles me dão uma profunda onda de raiva, nunca fiz nada, sempre sigo as regras, nem nunca desobedeci e da mesma maneira me menosprezam, nunca me sentia amada ou recebi carinho.

- Posso entrar? - Minha irmã bate na porta e entra.

- Já entrou! – Digo sorrindo para a minha irmã.

- Bom amanhã começa o seu último ano na escola, como está se sentindo? - A expressão dela é de dúvida, mas sei que está feliz por mim, pois o meu maior inferno vai acabar, não é que eu não gosto da escola, é que lá é meu inferno, só me causaram dor.

- Sinceramente estou bem, estou feliz que isso logo acaba, nem começou e estou pensando nas férias. – Dou uma risada sincera.

- Imagino minha mana. – Ela sorri com os olhos. É encantador.

- Quer ajuda para arrumar as coisas?

- Quero.

Pelo incrível que pareça essa é a conversa mais longa que eu tive com a minha irmã e agora ela está me ajudando, fico feliz.

- Meu Deus. – A fisionomia dela é de assustada.

- O que? -Digo também assustada.

- Isso, essas roupas, Siena! -Fico em completo silêncio, sei que meu guarda roupa não é nem um pouco deslumbrante, até porque gosto de roupas largas, eu acho, só uso mesmo para me esconder, não gosto muito de mim, na verdade nunca me perguntei a mim mesma como eu sou.

- Muda seu estilo. – Exclama.

- Hum? Porque? – Estou mais indignada do que ela.

- Assim você honra um pouco o nome da família? – Fico sem palavras pelo que eu acabei de escutar, mas até que faz sentido, nunca me dei o prazer de me arrumar.

- Já parou para pensar o do porque nunca ninguém chegar perto de você? Deve ser por isso. – Fico abismada de novo. Mas estou cansada de todos falarem da minha aparência ou que sou adotada, pois tenho traços de ninguém da família, só do meu pai e bem pouco isso é claro.

- Tá, o que faço então? – Digo animada, nem um pouco animada.

- Vou ter um longo papo com você.

- Primeiro antes de tudo, sempre durma bem, escove seus cabelos e sempre tente ser agradável. Segundo maquiagem em vez enquanto faz bem, sempre estar cheirosa e no estilo. Terceiro vamos te renovar por favor. – Fico mal, nunca faço nada disso, na verdade nunca passei maquiagem, minha aparência eu não sei, não gosto de mim, e meu estilo de fato é horrível, sou preguiçosa o que posso fazer.

- Por onde? – Falo sem esperanças

- Seu guarda roupa, Siena você tem um corpo extremamente invejável. – Ela fala sorrindo de dente a dente.

A ardência da verdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora