Cap 15

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A dor nós torna em demônios famintos por vingança 

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✬ Siena Elliot

Mike e eu estamos em completo silêncio dentro do carro voltando para a escola, eu quero chorar, mas não vou fazer isso na frente dele, mentiram e me traíram, todos sabiam menos eu.

O médico me deu a lista dos meus remédios para ver se tem algum resultado de melhoras, é bem capaz de aqui alguns dias eu nem me lembre de ter vindo ao um médico ou que talvez eu me esqueça que tenho uma doença, olha só que legal estão querendo me matar, estou sendo perseguida, tentaram abusar de mim, o garoto que sou apaixonada esqueceu da minha existência e bom agora vem essa bomba de porra de doença.

- Está bem? – Mike pergunta e eu bufo.

- Se bem para você significa não saber o porque que querem a sua cabeça e que você nem se quer consegue lembrar de porra nenhuma e descobre que tem uma doença sem chances de cura, significa estar bem então é Mike, eu estou muito bem. – Falo rápido e rígida, só presto atenção na estrada.

- Pergunta idiota a minha né, desculpa.

- De boa.

Fico olhando a estrada e vejo uma papelaria isso é isso.

- Mike para o carro, rápido, agora Mike. – Grito e ele se assusta, ele para o carro e eu desço e vou correndo para a papelaria.

- Oi, eu quero várias cartolinas, posts it, canetas permanentes e fita transparente por favor. – Falo tão rápido que paro pra respirar.

Pego o cartão e pago, vou para o carro e digito no meu celular o que eu vou fazer, estou com medo de esquecer.

- Papeis? – Ele não vai saber o que eu vou fazer.

- Papeis Mike, papeis. – Sorrio.

- Tá bom. – Mike dirige por um tempo e dou glória por termos chegado à escola.

- Obrigada Mike. – Pulo para dar um abraço apertado nele e digo tchau, saio antes dele falar algo.

Subo correndo para o meu quarto, jogo o que comprei no chão, passo fita para prender 4 cartolinas fazendo com que fique um papel grande. Respiro então escrevo.

Você tem amnésia! Escreva para não se esquecer.

Então viva tudo e tente se lembrar de tudo, viva como se não houvesse o amanhã.


Um lindo cartaz para se acordar e vê de manhã, colo ele na parede de minha cama, dói, mas não tenho nada para fazer além disso e se for para sentir algo, eu sinto alivio, eu estou bem, eu preciso me lembrar.

Me sento no chão e fico olhando o cartaz, sinto a dor pairando em meu quarto, o meu quarto é meu refúgio como meu sentimento, então eu choro, coloco toda a dor nele, me liberto nas lágrimas.

[...]

Acordo com dores nas costas, dormi no chão e não na cama, coço os meus olhos e pego meu celular, já são 11h da manhã, me levanto em um susto e quando me levanto me deparo com o cartaz que coloquei ontem, então todo o medo de faltar a aula some, eu não quero fazer nada hoje, tomo um banho e me deito, ligo a Tv e fico vendo um monte de nada, essa palavra me define, nada sou apenas nada.

Sinto meu celular tocar pego ele e meus olhos arregalam em saber quem me mandou mensagem.

Monstro cruel:

A ardência da verdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora