Cap.34 - Respirar Você

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"Não adiantou saber
Valeu pra mim
Jamais muda o tempo
Se não ligas pra mim
E não adiantou saber
Querer me desculpar
Querer me redimir
Parar de delirar..."

(Não adiantou saber - Sandra Sá)

Amaury e Diego tinham sido convidados para apresentar o prêmio Multishow juntos, e tudo naquela noite correu bem, o problema foi a madrugada, após o programa.

Em breve, caro leitor, você entenderá, mas antes vamos nos situar em como foi o desenrolar da noite.

Amaury tinha que gravar no outro dia de manhã e por isso não ingeriu álcool, optou por energético, já Diego virou várias taças de champanhe (isso é uma informação importante), e como o programa lhes deu um verdadeiro chá de cadeira de espera, ele foi ficando cada vez mais alegre e espevitado.

Renderam muito conteúdo nas redes sociais, juntos. Os stories explodiram em visualizações em números alarmantes, ainda mais depois do story com Valesca popozuda em que ela falava que queria apertão e que era pra Diego dividir o pão, tudo num tom de descontração e brincadeira.

Diego media Amaury dos pés a cabeça, porque ele estava tão lindo, qualquer um podia ver o quanto o estava admirando, os olhos brilhavam, o sorriso bobo no rosto, o lábio inferior inchado de tanto que o mordia.

Verdade seja dita, o preto parecia um rei africano, tinha colocado dreads e vestia um casaco com estampas tribais, convocando uma ancestralidade, tendo predominância nas cores verde, vermelho e amarelo.

Todos os presentes elogiaram os looks de ambos.

Diego tinha optado por um look jeans manchado e usava o mesmo óculos amarelo do dia da festa de estreia da novela que lhe trazia as melhores recordações.

Em dado momento a produção solicitou que eles saíssem da área vip e ficassem de prontidão nos bastidores do palco. Mas, ainda assim, a espera foi imensa.

Diego se afastou em um momento para ir ao banheiro e mandou uma mensagem pra Amaury minutos depois.

"Vem aqui, Amauryzinho?"❤️

Ele estava rolando o feed do Instagram e paralisou ao ver a notificação.

Diego estava fora de controle e ele era fraco demais para não se descontrolar junto.

Correu pro banheiro.

Era um banheiro com três cabines, ele estava na última em frente a porta, entrou rebolativo, quando Amaury passou pela porta, o pequeno trancou-a agilmente e voou no pescoço dele se pendurando, fazendo-o abaixar o pescoço, beijando-o.

Amaury agarrou a cintura dele com força, firmando os pés no chão para não se desequilibrar.

— Xiu! — Amaury falou afastando o rosto do dele — Vai acabar com a sua maquiagem, Di.

— Foda-se! Eu quero te beijar! — ele mordeu o lábio — Eu quero mais que beijar. — ele abriu o casaco e deslizou as mãos pelo peitoral de Amaury que ainda estava coberto por uma regata preta, estava salivando.

— Você não me tira o juízo, não, ô, tentação! — Amaury riu — Não esfrega em mim, caralho.

— Assim? — ele pulou no colo dele abraçando-o com as pernas e ondulando o quadril, enquanto agarrava-o pelos ombros, colando os abdomens.

Amaury teve um espasmo no corpo inteiro.

— Tremeu, Amor? — ele riu, roçando os lábios nos dele, sem quebrar o contato visual, as pupilas muito dilatadas.

— Que fogo é esse, pequetito?

— Um tesão de mil Amaury's... Você tá gostoso demais, sabia?

— Me disseram por aí. — devolveu, convencido.

Duas vezes vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora