Cap 38 -Seu pequetito

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"L'amour, l'amour, l'amour, l'amour

L'amour est enfant de boheme

Il n'a jamais jamais connu de lois

Si tu ne m'aimes pas je t'aime

Si je t'aime prend garde a toi..."

(L'amour Est Un Oiseau Rebelle- Maria Callas)


"O amor, o amor, o amor, o amor

O amor é filho da boêmia,

Que nunca, nunca conheceu qualquer lei;

Se não me ama, eu te amarei;

Se eu te amar, tome cuidado!"

(O amor é um pássaro rebelde - Maria Callas) (Carmen - Ato I)

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Diego estava sentado numa cadeira de um camarim diferente do que ele usava quase todos os dias, era mais pequeno e apertado, tinha uma bancada e um espelho típico com luzes, a direita uma pequena poltrona bege e uma arara de roupas, ao lado uma porta que dava para um banheiro minúsculo.

Ele olhava Amaury que tinha se encostado contra a parede e cruzado os tornozelos, enquanto deslizava o dedo pela tela do celular.

Diego foi mais pra ponta da cadeira, esquadrinhando o corpo de seu namorado sem nenhum tipo de pudor, a boca aberta, o coração batendo nos ouvidos, queria voar em cima dele.

- Tá me secando demais. Desidratei aqui, Diego Moraes. - Amaury guardou o celular no bolso da calça.

- Cê fica muito gostoso de roupa social e ainda mais de vermelho. Porra, vermelho é covardia. Eu tô passando mal. - ele levou a mão direita ao coração e mordeu o lábio.

Estavam no camarim para tirar as fotos que faziam parte do combo da gravação da vinheta de final de ano da Globo, o vídeo com a música com todo o elenco selecionado já tinha ocorrido, agora aguardavam serem chamados para a sessão de fotos.

Amaury gargalhou e respondeu sincero:

- Você tá uma delícia de terno azul também, essa cor realça a cor dos seus olhos e dos seu cabelos, mas honestamente eu prefiro você sem roupa nenhuma.

O queixo de Diego caiu de vez, aquele tom de voz grave que ele usava quando flertava, estava brutalmente excitado apenas olhando para aquele monumento à sua frente, era surreal o tesão que tinha naquele homem.

Amaury ajoelhou na frente dele, abrindo suas pernas, segurando suas coxas com as unhas enterradas, encaixou o tronco ali, o que o fazia ficar com a cabeça quase na altura da de Diego sentado.

Diego deslizou as mãos pela barba dele em garra, deixando os narizes a centímetros um do outro, os olhos da cor do mel engarrafado começavam a ficar nublados de desejo, as pupilas aumentando como as de um gato, um gatinho laranja, especificamente.

Amaury deslizou as mãos das coxas para a bunda, Diego riu faceiro:

- Não vai apertar? - o biquinho veio, os olhos brilhando redondos, aquela expressão seria capaz de virar a cabeça da pessoa mais controlada.

- Cala a boca e me beija, Diego!

Ele jogou a cabeça para o lado fingindo pensar e falou num fio de voz rouca:

Duas vezes vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora