32. As escondidas!

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Dulce

Aquele dia havia sido bem diferente e animado do que minhas tardes estavam acostumadas a ser. Ter as meninas mais próximas a mim seria algo muito bom nesse tempo onde o Ucker estaria mais ocupado.

Escutei algumas batidas ma minha janela que  me fizeram despertar dos meus pensamentos. Fui até o vidro e olhando pra baixo vi o homem dos meus sonhos lá embaixo jogando pedrinhas.

Abri a janela e com um certo esforço ele conseguiu escalar o muro para subir. Ele nunca havia feito isso as escondidas, mas esse tipo de adrenalina dava um certo um ânimo que estávamos precisando. Corri de fininho para trancar a porta do meu quarto.

-As escondidas, é?! - falei baixinho quando ele chegou

-Acho que está tarde pra tocar a campainha e pedir para entrar - ele disse me abraçando

-É são quase meia noite, seu doido

-E o que você está fazendo acordada?

-Pensando na vida, e em como tem sido bom ter as meninas por perto novamente

-Fico muito feliz que esta se divertindo amor - falou acariciando meu pescoço- estava preocupado de você se sentir só

-Eu estava me sentindo só... mas entendo que essa agora é sua responsabilidade- disse entrelaçando os braços no pescoço dele

-É nao esta sendo facil ficar longe de você Dulce - disse colando nossos corpos - por isso quero aproveitar o agora...

Então nossos labios enfim se encontraram demonstrando amor e saudade, que estavam nos consumindo ha semanas. Rapidamente nossos corpos começaram a se roçar e logo algumas peças de roupas foram caindo ao chão.

Cheios de desejo nos deitamos na cama evitando emitir muitos sons e logo ele ficou por cima de mim tateando todo meu corpo com cuidado e tesao ao mesmo tempo. Ele puxou um preservativo da sua mochila e enfim me penetrou com tamanho desejo que eu precisei abafar o gemido que ecoou por meus labios.

Em cada movimento nossos corpos suavam e estremeciam a cada toque, até que não suportamos mais e nós entregamos pro prazer. Chegando lá juntos.

Deitados na cama, olhando pro teto enquanto recuperávamos o fôlego ele acariciava meus cabelos enquanto eu tateava seu peitoral.

-Estava morrendo de saudade - ele disse quebrando o silêncio

-Eu também amor - falei erguendo a cabeça para olhar em seus olhos - promete que vai vir mais vezes?

-Se você mandar eu venho - falou safado

-Venha me ver mais vezes Uckerman - falei autoritaria com a voz mais sexy que eu poderia fazer

-Seu pedido é uma ordem - falou rindo

-Dulce?? - ouvimos a voz da minha mae do outro lado da porta

Arregalando os olhos e em silencio Christopher logo colocou a roupa e tentou calcular como desceria sem se quebrar inteiro

-nao vai responder? - ele disse sussurrando

-Vou fingir que ja dormi - respondi baixinho enquanto apagava a luz - desce com cuidado - falei quando nos despedimos com um beijo

Assim que ele estava pra pular fiquei na porta do quarto para abri-la enquanto abafava o som dele caindo la fora

-Oi mae - fingi uma voz sonolenta com cabelo bagunçado

-Porque demorou a abrir? - ela disse desconfiada

-Porque eu estava dormindo - disse arrastando a voz

- com a luz acesa?

-Acabei pegando no sono, só apaguei agora que tive que levantar, porque tantas perguntas? - fingi estar sem entender

- pensei ter escutado alguém aí com você - ela disse cruzando os braços - enfim desculpa te acordar filha

- tudo bem... boa noite mamae - falei fechando a porta novamente

Corri para olhar pela janela e nem sinal de Christopher ali embaixo. Olhei para a janela do quarto dele e estava com a luz acesa. Deduzi que ele tinha ficado bem.

Acho que essa seria nossa nova tática para encontrar um tempinho juntos... e por mais que seja errado, eu estava adorando a ideia.

Naquela noite dormi com um sorriso que mal cabia dentro da minha boca.

O primeiro amor (vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora