As aulas passaram tão rápido e eu nem vi quando a aula que o professor chegou começou na hora eu simplesmente peguei minha mochila e avisei ao Kenji que iria dar no pé e ele concordou e me desejou um bom final de semana.
- Pra você também!
Dei um sorriso leve.- Vai fugir como?
- Nunca pulou um muro?
- E os professores?
- O máximo uma suspensão.
- Boa sorte Violeta.
Eu dei um aceno como um tchau e ele deu um sorriso.
Andei um pouco não tinha ninguém vamo na fé.
Corri até o murro coloquei meu braço com toda a força e peguei o impulso perninha aqui, pronto agora é só pular.
Estou livre, agora são dois dias sem escola.
Ajeitei minha mochila e fui andar até um parquinho infantil.
Izana narração:
Sexta o único dia da semana que eu saio para onde eu quiser, ontem eu comi eu tava com fome e tive coragem de pedir mas eu tomei muitos remédios.
Então o sol tá me matando e decidi sair fui idiota agora me vejo sentando em um balanço com sombra e muitas crianças saíram de perto.
Já tem um tempo que eu estou aqui e eu vejo uma garota andando até uma barraquinha com água e doces ou salgadinhos ela está com uma mochila e tranças e se virou com um picolé embalado nas mãos e olhou para mim e acenou, era a moça de algumas noites atrás.
- Oi boa tarde Izana aceita um?
Ela soltou os picolés colados dois vermelhos ela se sentou do lado do meu balanço.
- Não, conseguiu um emprego?
- Infelizmente não, não fui atrás de nenhum.
Seria estranho eu a chama-la assim do nada.
- Você não é japonesa?
- Vim do Brasil e você?
- Sou japonês.
- Legal, tem quantos anos?
- 22 e você tá perto de fazer os 18 né?
- Estou sim, legal você é um pouco mais velho que eu. Vem comigo buscar mais algumas coisinhas.
Ela levantou e eu fui até a venda ao lado dela ela pegou um jornal que a capa falava sobre gangues de Japão, um salgado e lamen que fica pronto na hora é um copo de água aquecida
ela passou uns doces e tirou um cartão black do bolso, se você tem um cartão black normalmente não tem de outros.Nos sentamos no balanço e ela virou a água quente no lamen.
- Eu quero que você coma isso você tá de óculos e eu consigo ver sua olheira daqui se alimente.
- Faz bem.
Ela completou.
Eu peguei um hashi e ela entregou um lamen.
- Planeja fazer faculdade?
- Artes ou Música aí se der errado eu começo a pintar quadros e vender para o Japão e o Brasil. Aí qualquer coisa eu viro aquelas herdeiras.
- Legal, mas vai fazer como?
- Eu tenho dinheiro pra investir nisso.
Como uma menina com 18 anos tem dinheiro?
- Eu tenho uma pergunta mas ela pode parecer ofensiva.
- Diga.
- Você é casada com um homem mais velho?
Ela riu
- Minha mãe é modelo e meu pai tem umas empresas por aqui.
- Kiuytara? Não conheço um nome de nenhuma empresa Kiuytara.
- Kyut's
Essa menina é rica.
- Entendi, e você estuda?
- Sim sim estudo e você trabalha com que?
Uma gangue é um bom rumo?
- Ou faço parte de uma gan-
- Violeta!
Uma menina apareceu cabelos ruivos.
- Se fosse para matar aula que me avise pra eu ir junto com você.
A trançada deu um sorriso.
- Perdão eu aviso na próxima! Yuzuha já deu o horário da escola?
- Não.
- Saiu como?
- O professor liberou mais cedo.
- Sortuda, eu aqui pulando muro.
Ela passou a mão pela cabeça e me olhou.
- Tenha uma boa tarde Zana!
Deu um sorriso.
Tomara que eu encontre ela mais vezes.
E que facilidade para pular muros
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Mulher de fases
FanfictionVioleta uma jovem brasileira que tenta a vida cantando acaba se encontrando com membros de uma gangue e chamando a atenção dos membros especificamente de dois deles.