Violeta narração:
Eu já tinha jantado e tomei um banho coloquei uma saia branca e uma blusa de manga vinho com um decote pequeno nós sapatos uma rasteirinha.
As 21:00 uma buzina na frente da minha porta tocou e claro que era o Izana.
Olhei para o carro e ele tinha aberto a porta pra mim.
Eu entrei no carro e ele puxou minha mão e deixou um beijo leve nela.
- Boa noite Zana.
- Boa noite já falei o quão linda você fica de vermelho?
- Acho que essa é a primeira vez.
- No bar você ficou linda naquele vestido.
- Agradeço.
- Inclusive quando você quiser cantar num bar nosso.
- Olha quando vocês quiserem.
Acabou que eu o Zana temos um silêncio confortável diferente do Shion que gostamos de provocar um ao outro.
Paramos em frente em um estacionamento e no fundo tinha uma praia, era um terreno vazio.
- Vai me matar bem aqui né?
Ele deu uma revirada de olho com um sorriso pequeno.
- Vou sim.
Abriu o porta-malas aí eu olhei um pouco pra trás pensando se conseguiria fugir dele.
Ele tirou uma cesta de piquenique.
- Um piquenique numa sexta em dezembro na beira da praia?
- Gostou?
- Achei diferente as propostas. O Shion tentou me levar em um racha e você é bem mais sensível que ele.
Ele puxou minha mão e descemos até a praia, estava vazia a praia por um segundo me lembrei do Rio.
Que saudade.
- Tá tudo bem?
- Tá sim só lembrei do Brasil.
Ele estendeu a toalha e pegou uma garrafa de vinho e alguns queijos bem fatiados com pão e geleia de pimenta.
- O mar é lindo a noite.
Falei sentido a brisa do vento bagunçar meus cachos e quando senti um olhar ardendo em mim me virei e vi seus olhos violentas.
Nosso olhar se encontrou como a primeira vez que nos encontramos mais agora tinha um brilho diferente.
- Que que foi?
Eu ri e olhei pra baixo.
- Seus olhos são muito bonitos a cor deles me deixa vidrada.
Ele deu um sorriso grande pela primeira vez.
- Você já bebeu?
- Talvez sim talvez não, vou deixar você descobrir.
Enquanto ele enchia as taças e eu comia os queijos.
- Zana.
Eu tinha me deitado na toalha e ele tinha pegado uma manta pra mim e me cubriu.
- Você tem irmãos?
Ele me olhou.
- Tinha um, ele morreu.
- Sério? Ele era mais velho? Qual era o nome dele?
- Sim e o apelido dele era Shin.
- Que merda ele morreu como?
- Eles atingiram a cabeça dele com um pedaço de cano.
- Jesus. Quem fez isso?
- Um colega do irmão dele.
- Irmão dele?
- Violeta eu não gosto de falar disso podemos trocar?
- Desculpa.
As vezes eu esqueço o quão incoveniente eu posso ser.
- E você?
- Eu não tenho nenhum ainda, eu cresci com minha mãe ela não tinha muito namoradOs tinha mais mulheres como namoradAs por mais que ela teve outro casamento com um homem e eu conheci meu pai esse ano e ele namora uma coreana.
- Você gosta dela?
- Ela é uma puta, pra ser mais sincera.
Ele olhou para baixo esperando uma explicação.
- Digamos que ela acha que eu vou ocupar o lugar dela.
- Por que ela acha isso?
- Sei lá aquela mulher é tudo menos normal.
- Mas o que ela fez?
- Já me ameaçou falando que ia me bater se eu fizesse algo que ela não gostasse.
- E você?
- Puxei o cabelo dela.
Ele deu outro sorriso pequeno.
Conversa vai conversa vem e eu bocejo.
- Quer ir pra casa?
- Quero. Você pode entrar se quiser.
- Sério?
- Hum. Agora arrumei tudo e me leve até seu carro.
Ele me olhou com uma cara de tipo "abusada" e dei os ombros me levantando.
Ele realmente pegou tudo e atravessou meu braço com o dele.
- Você sabe que eu não estou bêbada né?
- Prefiro me previnir.
Eu ri e ele abriu a porta do carro para eu entrar.
Enquanto ele dirigia eu pensava que se eu tava certa em abrir minha casa pra ele.
Quando chegamos em casa ele estacionou o carro na garagem do meu pai e eu o chamei para ficar na sala.
- Você podia tocar algo né.
Falou enquanto eu colocava mais vinho em uma taça pra ele e pra mim um copo de suco de uva integral.
Ele falou e eu olhei pra cima sinalizando pra subirmos e ele veio comigo.
Abri a porta do estudio e ele olhou pra o que eu ia escolher obviamente peguei o violão.
- Vai ser em português tá?
Ele concordou.
Jorge Ben é interessante mas eu tava afim de um "Naquela mesa"
Toquei o solo
Eu tocava sentindo a música, mas dava pra sentir o olhar de Izana mesmo enquanto eu tocava olhando só pra o violão.Izana narração:
Sua voz é como um sussurro de Deuses.
Minha Deusa, pera que porra eu tô pensando?
Fudeu, eu tô interessado nela?
A Violeta é bonita, e tem uma personalidade forte isso é legal ela é só uma amiga.
- Gostou?
- Você canta muito bem!
Ela deu um sorriso simpático.
Talvez eu esteja apaixonado ou é só a bebida.
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Mulher de fases
Fiksi PenggemarVioleta uma jovem brasileira que tenta a vida cantando acaba se encontrando com membros de uma gangue e chamando a atenção dos membros especificamente de dois deles.