𝟏𝟎

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A viagem de Wagner a Brasília foi um sucesso. As ações da empresa triplicaram, e, embora isso não tenha mudado completamente sua reputação, foi um bom começo. Ele chegou na sexta de manhã, e minha mãe, que havia tido uma crise na noite passada, estava dormindo após três doses de diazepam.

Eu estava tomando café quando ouvi a porta da frente se abrir. Wagner entrou, sua presença imponente enchendo a sala. Sem pensar duas vezes, corri para ele, praticamente pulando em seu colo. Ele me pegou com facilidade, seus braços fortes me segurando firmemente.

— Milena — murmurou.

Ele me puxou para dentro da biblioteca, trancando a porta atrás de nós. O beijo que me deu foi intenso, cheio de saudade. Suas mãos deslizaram pelo meu corpo, explorando cada curva. Ele me encurralou contra a parede, segurando meu braço com força, seu cheiro inebriante preenchendo meus sentidos.

— Você não sabe o quanto senti sua falta — murmurou ele, seus lábios descendo pelo meu pescoço.

— Eu também senti sua falta — respondi, minha voz quase um sussurro.

Ele me puxou para mais perto, suas mãos segurando minha cintura com firmeza. Senti o calor de seu corpo contra o meu, e a tensão entre nós era palpável. Seus lábios encontraram os meus novamente, mais intensos desta vez, como se quisesse me devorar.

Minhas mãos exploraram seu peito, sentindo os músculos rígidos sob a camisa. Desabotoei os primeiros botões, expondo a pele quente e convidativa. Wagner gemeu baixinho, sua respiração acelerando.

— Você está delicioso nesse terno, sabia? — murmurei, sentindo-me ousada.

Ele me levantou, colocando-me sobre a mesa da biblioteca. Seus lábios percorreram meu pescoço e desceram até o decote do meu vestido. Cada toque enviava ondas de calor pelo meu corpo.

— Você é tudo para mim, — disse ele, olhando-me nos olhos.

Ele desceu uma mão pela minha perna, levantando a barra do meu vestido. Seus dedos traçaram um caminho ardente pela minha pele, deixando-me ofegante. Cada toque era uma promessa, um juramento silencioso de desejo e devoção.

— Wagner... — gemi, meu corpo inteiro tremendo de antecipação.

Ele sorriu, um sorriso carregado de intenções.
— Não se preocupe, vou cuidar de você.

Os próximos minutos foram um borrão de paixão. Nossos corpos se moviam em perfeita sintonia, cada toque, cada beijo, levando-nos a novas alturas de prazer. Ele me amava com uma intensidade que eu nunca tinha experimentado antes, cada movimento refletindo a profundidade de seus sentimentos por mim.

Depois de um momento de pura paixão, nos afastamos um pouco, ambos ofegantes.

— Precisamos comemorar — disse Wagner, um sorriso malicioso no rosto. — Que tal um jantar especial esta noite? Pensei no Terraço Itália.

Assenti, ainda sentindo o calor de seu corpo contra o meu. — Parece perfeito. Mas e minha mãe? Ela não ficou muito bem nesses últimos dias.

— Vamos cuidar dela — respondeu ele, acariciando meu rosto. — E depois, vamos nos permitir um momento de celebração. Você merece.

Passamos o resto do dia nos preparando para o jantar. Combinamos de levar minha mãe conosco, achando que um ambiente diferente e elegante poderia fazer bem a ela. Ela parecia mais calma e até animada com a ideia de sair um pouco.

Eu vesti um elegante vestido preto, clássico e sofisticado, e minha mãe escolheu um conjunto azul que a deixava radiante. Wagner, como sempre, estava deslumbrante em um terno que destacava sua figura imponente.

𝐌𝐈𝐋𝐀 - 𝙒𝙖𝙜𝙣𝙚𝙧 𝙈𝙤𝙪𝙧𝙖 Onde histórias criam vida. Descubra agora