Peat On
Ao chegar na esquina que Fort me deixou da outra vez ele para o carro.
Fort: Pronto, está entregue.
Peat: Ainda não, minha casa não é essa.
Falo um pouco inseguro mas ainda animado.
Fort: Mas da outra vez eu te deixei exatamente aqui.
Fala olhando em volta tentando reconhecer o lugar.
Peat: Eu menti daquela vez Fort.
Crio coragem e conto pra ele a situação. O mesmo no começo estava indiferente mas depois parecia entender o meu lado.
Fort: Nossa meu bem não imaginava que você já passou por tudo isso... deve ter sido horrível.
Fort fala olhando nos olhos de Peat.
Peat: Sim, mas já passou hoje em dia eu não ligo mais.
Fort: Fico feliz com isso... mas eu quero pedir um favor seu.
Peat olha para Fort e faz um sinal de positivo com a cabeça.
Fort: Não esconda mais nada de mim, eu sei que pareço um carrasco de vez enquanto mas eu quero te entender, você já passou por tanta coisa ruim que eu me sinto péssimo em saber que guardas tudo para si... as vezes parece que você não confia em mim.
Peat arregala os olhos em direção a Fort ao ouvir tais palavras.
Peat: Nunca mais diga isso Fort, é que eu não quero que você se sinta mal por algo do passado entende.
Fort: Eu sei meu bem, mas entenda, esse seu passado está começando a fazer parte do nosso futuro e eu não quero que nada de ruim aconteça com você.
"Nosso futuro", aquela frase ecoava na mente de Peat, mesmo a situação ali estando tensa não o deixou de ficar extremamente feliz. Ele então vai até Fort segurando seu queixo e beijando seus lábios.
Peat: Meu bem, eu prometo que não vou esconder mais nada de você sobre o meu passado, e sobre essa questão do Gun, nós vamos conseguir colocar ele atrás das grades.
Eu sabia que o passado ao qual ele se referia era sobre Gun, portanto o mesmo relaxou ao ouvir tais palavras.
Peat: Agora eu vou indo, meu pai deve estar me esperando.
Fort: Tá bom, me ligue se acontecer qualquer coisa... te amo.
Fort fala tímido e dá um selinho em Peat.
Peat: Também te amo, assim que chegar em casa manda mensagem.
Saio do carro indo em direção a minha casa. Abro a porta e já tiro os calçados.
Peat: Pai eu cheguei, onde você está?
Pergunto indo em direção a cozinha pegar um copo de água. Meu pai não respondia então resolvi ir até a garagem onde ele normalmente gosta de ficar para consertar as coisas. Fui indo e quanto mais perto eu chegava podia perceber que o mesmo não estava sozinho o que e eu estranhei demais.
Peat: Oi pai com quem que o senhor...
Ao olhar para a pessoa meu coração gelou, era ele, Gun.
Pai: O meu filho, até que enfim voltou para casa.
Meu pai vem em minha direção e me dá um abraço, no começo fico estático por conta da presença daquele miserável mas logo depois retribuo pois era meu pai quem mais importava ali.
Peat: D-desculpa é que tive que resolver algumas coisas.
Pai: Fique tranquilo meu filho, eu ia te pedir ajuda para trazer alguns materiais para dentro mas Gun chegou primeiro e acabou me ajudando.
O mesmo aponta para Gun que da o sorriso mais sínico e falso que já vi em toda a minha vida.
Peat: Fico feliz com a ajuda Gun.
Entro então no modo teatro, confesso que está sendo quase impossível depois de saber tudo o que ele fez, mas eu vou conseguir.
Gun: Imagina Peat, seu pai é um cara e tanto, isso foi o mínimo.
Ele também sabe jogar, tenho que fingir demência.
Peat: E vocês já terminaram pai?
Pai: Já sim por quê?
Juro que não queria fazer isso mas não há outra maneira.
Peat: Eu vou preparar o jantar... Gun já que você ajudou meu pai, aceita jantar com a gente?
Gun meio que arregala o olho, acho que não imaginava tal situação.
Gun: Mas é lógico que sim.
Pai: Ué meu filho, achei que você tinha comido na casa do rapaz com qual você tem saído.
A fala de meu pai fez o sorriso de Gun desaparecer instantaneamente, o que acabou me dando uma tremenda idéia.
Peat: Não estava lá pai, nós dois brigamos, eu estava na casa do Noeul.
Logo o semblante de Gun se modifica novamente, agora ele tinha um sorriso maiorr do qque o outro no rosto.
Pai: Ah meu filho, sinto muito, tomará que vocês se resolvam.
Peat: Fique tranquilo pai, agora vem vamos para dentro, eu vou preparar algo... pode vir também Gun.
Os dois logo passam na frente, na vez de Gun ele me olha de cima abaixo com um tremendo sorriso e eu logo retribuo. Ele então passa me deixando para trás, assim que ele vai para a sala eu desfaço o sorriso.
Peat: Você não perde por esperar seu canalha asqueroso, logo eu vou sorrir com você atrás das grades.
Sussurro e entro para dentro.
...
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Dance Like I Dance || FortPeat
Fanfiction- Foi dançando que eu percebi. - Percebeu o quê? - Que ao seu lado meus olhos sorriem, que o ritmo do meu coração acelera sempre quando você está perto de mim, foi assim que percebi que estou completamente apaixonado por você !