O Deserto e o Tempo - Link x leitora.

Último fantasma.

A dupla de amigos procuraram os outros quadros, faltavam mais dois. Aguardaram o momento exato do Poe de cor azul aparecer e finalmente atirar a flecha nele. 

Quando o último quadro foi atingido, ele desapareceu e o Poe se manifestou de forma física, descendo para o andar debaixo enquanto gargalhava com sua risada maligna, posteriormente (S/n) e Link perseguiram ele até chegar onde ele estava, num ambiente contendo uma porta, uma tocha apagada e alguns potes de barro nos quatro cantos daquela sala repleta de escuridão. O cujo segurava uma tocha em sua mão, era a única forma de localizá-lo quando ele se tornava invisível durante as piruetas que ele fazia enquanto ria. 

Tentaram atirar nele a distância visto que ao chegar muito perto ele desaparecia se movendo com antecipação, certamente pensava que os jovens guerreiros eram uma espécie de ameaça a ele. Link se afastou, encarando o ser com os olhos semicerrados prestando atenção em cada movimento feito por ele e finalmente ele retornou a sua forma visível aos olhos. (S/n) posicionou seu arco no fantasma distraído, largando a flecha sobre ele, isso o feriu mas não o suficiente para derrotá-lo, ele sumiu de novo. 

POV: LINK. 

(S/n): — Que bichinho mais chato! Fica sumindo toda hora. — Ela reclama impaciente. 

Link: — Ele é tímido. — Brinquei e (S/n) deixou um riso escapar. — Mas é só prestar atenção nele, mesmo que isso leve tempo. — Mirei de novo no fantasma, acho que só nisso consumiu uns 10 minutos de nós pois ele pirraçava feito uma criança querendo um brinquedo caro. Quando derrotado, aquilo físico que ele tinha se transformou em cinzas e seu espírito foi como se tivesse sido sugado pela tocha apagada, assim ascendendo ela. 

(S/n): — Finalmente! — ela comemorou. 

Navi: — A tocha se acendeu, isso pode significar que pode haver outros Poe por aqui. — Pontuou. 

Link: — É verdade. — Olhei para a porta ao lado da tocha. — Agora vamos entrar aqui. — Abri a porta, (S/n) veio atrás e chegamos em outra sala muito parecida com a que estávamos anteriormente. Dessa vez, o Poe que aparecia nos quadros era de cor laranja. 

(S/n) já havia pegado jeito e ela quem atirou nos três quadros, libertando o Poe que voou para o andar debaixo como o outro fez. — Muito bem, tá ficando mó boa. — Elogiei suas habilidades, ela sorriu ajeitando seu cabelo pondo uma mecha atrás da orelha e depois pegou algo em sua bolsa. 

(S/n): — Minhas flechas acabaram, vamos ver se isso serve. — Ela usou um dardo como munição para substituir flechas, o Poe reagiu ficando fraco. — É tranquilizante, hmm… — Ela andou até o fantasma imóvel no chão, tomando um impulso com sua alabarda e golpeando nele que morreu’ assim que foi atingido. 

A tocha apagada ali na porta se acendeu. Fiquei admirado com seu movimento bem feito, foi maravilhoso de se ver. — Vamos. — Abriu a porta e entrou, já recebemos a surpresa de ver não um, mas DOIS esqueletos armados com espadas e com um grande escudo. Andavam de um lado para o outro, como se estivessem protegendo alguma coisa.

Olhei para Navi já temendo por eles pois nunca havia visto algo assim. 

Link: — Navi. — Sussurrei. — O que são esses monstros? — Navi se aproximou de mim. 

Navi: — Eles são chamados de Stalfos! São poderosos oponentes e perigosos, não podem ser subestimados porque seu golpe é muito severo. — Isso já diminuiu minhas expectativas para enfrentá-los, até que Navi disse que são perigosos. Os stalfos estavam se aproximando de nós e não tivemos escolha a não ser enfrentá-los. 

(S/n): — Eu acabo com um e você com outro! — Ela partiu pra cima do stalfo com a alabarda já cortando um pouco daqueles seus ossos, o golpe cortou seu ombro completamente deixando seu braço esquelético mutilado, logo o braço que ele segurava o escudo, deixando o stalfo sem chances de se defender. Diferente dela eu estava com mais dificuldade, pois a master sword não era tão potente quanto sua alabarda e quando ela estava quase detonando o monstro por completo eu estava me matando para sequer atingi-lo.