Cuidando de Link.

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Roy não compreendeu a fala que sua mestre disse a ele, o que gerou uma grande confusão em sua mente.

Roy: — O que disse?! — Exclamou com um tom carregado de indignação.

(S/n): — Tá, não vou ser tão prepotente quanto a isto… Então primeiro vamos conversar. — Roy ainda não compreendia a forma que ela estava agindo.

Roy: — Mas Lady (S/n)… — Sua voz soava de um jeito carinhoso.

(S/n): — Ah, não vem meter essa agora não. O Link me contou tudo! — O herói hyliano ficou perplexo por sua amiga revelar que ele quem dedurou o autor do sumiço de Sahyun. Ele ainda pensava na ameaça feita por Roy, mas suas opiniões se dividiam por ouvir dela mesma que ele sabe fazer armas mas não sabe usá-las corretamente, Link não sabe determinar exatamente se isso é bom ou ruim.

Roy: — Os olhos do garoto verde como esmeralda se estreitaram, ele ficou transtornado pois Link estragou parte de sua vida no momento em que denunciou Roy. — Você… ele está mentindo, não acredite nele! Qual é, eu estou convivendo com você há anos e você vai acreditar nele?

(S/n): — Mas eu nem sequer disse o que ele me contou, parece que você está carregando culpa.

Roy: — O que ele te falou, então?! — o menino ficava cada vez mais ansiado, ele certamente iria agredir Link dependendo das palavras que ele usou, isso se ele conseguisse.

Link: — Bem, eu-

(S/n): — Não. — Ergueu a mão sob Link, silenciando-o, pois não era o momento dele começar a falar. — Eu quero ouvi-lo primeiro, Roy. Conte-me o que você fez, mas saiba que eu sei que o meu cavalo não simplesmente fugiu.

Roy: — De novo essa história?

(S/n): — Ah, como pôde ser tão incompetente? Eu pensei que odiasse os servos de Ganondorf, mas você o vendeu justamente para um deles. Você é tão desprezível. — As suas palavras duras eram como facas o perfurando-o, ele só era repreendido por (S/n) quando a situação era bastante séria.

POV: ROY.

Servo de Ganondorf?

Roy: — Servo de Ganondorf?! — Era impossível aquele homem que vendi ser algum servo, ele parecia tão simples. — Okay, eu admito, eu o vendi… mas você tem um estábulo só seu, (S/n), eu não pensei que fosse ser tão importante assim…

(S/n): — Não é simplesmente assim, também não espero que você entenda. Mas isso é uma traição, você ter feito todo esse esquema pelas minhas costas, não é nada legal. — A decepção que ela sentia era nítida.

Roy: — Eu não imaginaria que ele fosse um servo de Ganon, por favor, me perdoa. — Apelei por me ajoelhar próximo aos seus pés.

Link: — Engraçado que esse não parece ser a mesma pessoa que me ameaçou…

(S/n): — Ele ameaçou você? — Link só estava piorando minha situação, tomei uma raiva daqueles olhinhos e seu nariz fino arrebitado tornava tão insuportável olhar essa cara dele.

Roy: — Cale-se! — Minha flauta possui uma lâmina em sua ponta que é removível, eu a coloquei ali para o caso de precisar algum dia e agora eu preciso. — Seu bastardo. — Retirei a ponta da flauta, deixando a lâmina visível.

Link: — Ei, calma lá, o que tá fazendo? — Ele não previa o meu próximo passo, ele me olhou como se eu fosse um fracote. Desferi um tapa em seu rosto, que fez sua cabeça virar-se um pouco para a lateral e logo fiz um corte que ia de sua bochecha até sua mandíbula, ele pegou um impulso pela dor, senti seu joelho batendo na minha virilha e depois ele me empurrou. — Argh, você é doente!

O Deserto e o Tempo - Link x leitora. Onde histórias criam vida. Descubra agora