Greve de Sangue • ⁰⁸

59 14 1
                                    

𝘽𝙞𝙡𝙡

Eu rodava todo o salão fazia um tempo, à procura da loira, visto que minha sede havia voltado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu rodava todo o salão fazia um tempo, à procura da loira, visto que minha sede havia voltado.

Um sorriso de alívio surge em meu rosto quando a vejo sentada num sofá vermelho, mexendo em seu celular e um drink na outra mão.

Ando calmamente até ela e seguro-a pelos braços, fazendo com que se ponha em pé.

── Que bom que te achei ── sussurro beijando seu pescoço, o aroma logo subindo ao meu olfato.

── Sai daqui! Meu namorado pode te ver! ── seus olhos estreitos e desesperados.

── Vamos ── aperto seu pulso e a puxo para fora da festa, jogando-a contra a parede. Olho em seus olhos fixamente. ── Não grita.

Ela me olhava hipnotizada e assente, tirando a bandana deixando seu pescoço à mostra enquanto aperta meus ombros.

Grudo meus dentes em sua pele e o som do sangue de espalhando me deixava mais exitado. Minha fome era desesperadora, aguentei por mais de quatro horas. Isso já foi demais para mim.

Chupei sua pele, salivando do líquido ensanguentado e jogando à cabeça para trás de prazer.

── Ah...! Caralho... como estava com saudades disso!
── Volta a fazê-lo quando passos silenciosos surgem atrás de nós. Reviro os olhos e bufo sem paciência.

── Bill!? Ficou maluco??

── Oi, Georg ── arranco a bandana das mãos da loira e amarro um firme nó em seu pescoço.

── O que está fazendo com ela!? Hipnotizou ela??

── Ah, que desesperado é esse? Relaxa aí, irmão.

── AH! ── uma outra garota aparece ao seu lado, e quando olha para o pescoço dela, seus olhos se arregalam e o pavor em seu rosto se faz presente.
── ALGUÉM AJU-

Georg tapa sua boca num movimento rápido, e tão assustado quanto.

Eu encarava tudo aquilo com tédio e estresse.

── Emily... esquece o que viu aqui, está bem? Não rolou nada! Volte para a festa ── ela assentia, seus olhos lacrimejando e voltando a andar como se nada tivesse acontecido. ── Bill, larga ela.

── Claro ── sorrio em deboche e agarro seu pulso com mais força, fazendo-a soltar um grunhido baixo de dor. ── Assim que você encontrar outra putinha para mim. Consegue, Georg? Não deve ser um trabalho difícil para você.

── O que...? Bill, o que deu em você, cara? ── seus olhos transmitiam angústia e confusão.

── Por que todo mundo deu de ficar me perguntando isso!? Não está vendo que estou bem?! EU ESTOU BEM, GEORG! NÃO ENCHE O SACO, TÁ LEGAL?

TRAÇA-ME | Bill Kaulitz (PAUSADA) Onde histórias criam vida. Descubra agora