Ela Sabe • ²⁵

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𝘽𝙞𝙡𝙡

𝘽𝙞𝙡𝙡

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Estava... admirado.

Observando-a andar de um lado para o outro, com aquele uniforme justo em seu corpo. Era uma simples calça jeans sem rasgos, uma camiseta justa aos seios na cor vermelha e o all star de sempre. Mas ela estava linda.

Optei pela mesa mais próxima do balcão onde atende os clientes, mas ainda não satisfeito, quinze minutos depois já estava sentado na banqueta alta, de frente para o balcão e suportando meu queixo apoiado na mão.

Lembro-me de nunca ter visto-a sem qualquer maquiagem em seu rosto. Está sempre com aquele gloss rosado e brilhoso nos lábios, lápis preto na linha d'água dos olhos, que apesar de destacarem suas orbes castanhas, me chamaria ainda mais atenção quando limpo. Posso dizer que ela não usa blush, mesmo que as maçãs de seu rosto estejam sempre avermelhadas naturalmente, algo que reparo muito também. Rímel e talvez algo a mais nem sua pele.

Por que não a vejo sem maquiagem?

Como ela deve ser por baixo dessa roupa toda?

Me sinto até culpado por pensar assim, pois sempre que a olho, enxergo-a como uma boneca. Seu rosto tão delicado como uma porcelana prestes a ser quebrado com um simples toque. A franja de seu cabelo trás um ar mais fofo e meigo para seu físico... jovem? Jamais diria que ela tem dezessete anos com aquele rostinho de quaquatroze. Porém, seu corpo contraria qualquer aspecto.

Eu estaria mentindo se negasse reparar em seu corpo.
E com certeza não sou a única pessoa no mundo a fazer isso. É meio que automático. Uma hora estou encarando seus olhos, descendo para seus lábios e em seguida implorando mentalmente por suas pernas. E com todo respeito, evito ao máximo pensar nisso pois odiaria deixá-la desconfortável dessa forma. Só quero dizer que é algo que, se ela me permitisse, faria tudo que me vem à mente.

Como massagear suas coxas grossas com minhas mãos, traçar beijos molhados por todo seu corpo, agarrar sua cintura e fizesse com que seu corpo não se desgrudasse do meu.

Posso dizer que o "toque físico" me representa inteiramente. Embora eu não demonstre tanto.

Não poderia me esquecer de seu traseiro e as duas preciosidades acima de sua barriga, mas isso prefiro guardar para mim mesmo. Posso dizer que meus pensamentos são uns pouco... impuros demais.

À sete horas atrás, rolou um certo clima quando estávamos no prédio. Infelizmente, não teve beijo.

Seu celular tocou na mesma hora com uma notificação de seu chefe e em seguida, já estávamos indo a caminho da lanchonete. Como descemos? Lógico que ela recusaria vendar os olhos outra vez, então tive que inventar uma ideia para descermos sem que ela desconfiasse de algo.

TRAÇA-ME | Bill Kaulitz (PAUSADA) Onde histórias criam vida. Descubra agora