Nós Terminamos? • ²¹

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𝙅𝙪𝙡𝙞𝙚𝙩𝙩𝙖


Naquele dia, Bill acabou que não foi à lanchonete pois, segundo ele, sugiram imprevistos. Voltei para casa e quando cheguei, minha tia estava capotada no sofá.
Tomei um banho rápido, vesti meu pijama e deitei dormir pois estava morta de cansaço.

Passei o sábado inteirinho no meu quarto, procurando por o que fazer. Assisti à minha série no notebook, resolvi ler um livro que estava mofando em uma das caixas, tirei um cochilo de quatro horas depois do almoço e mais tarde desci para dar uma geral na casa antes que minha tia voltasse do trabalho.

De tarde me arrumei para ir trabalhar e me surpreendi ao ver Samuel e Michael que foram buscar dois cafés para a viagem e até ficaram um pouco para conversar comigo. Eles me disseram que a família de Samuel estão com alguns problemas e o garoto decidiu ficar em casa, e é claro, com a companhia do namorado.

Ficaram cerca de quarenta minutos e depois foram embora aproveitar um tal passeio que estavam fazendo.

Voltei para casa depois das oito da noite e caí dura na cama, mal sentindo minhas pernas.

Hoje minha tia resolveu sair com algumas amigas do trabalho e me deixou para me virar com o almoço. Mas sendo bem sincera? Não estou nem um pouco afim de almoçar.

Simplesmente me joguei no sofá, pronta para passar as próximas duas horas seguidas no celular. Mas uma mensagem chega na barra de notificação e eu abaixo para ver do quente trata.

Tom.

Respiro fundo e me sento no sofá, abrindo a mensagem e lendo calmante.

"Está ocupada?"

"Não, por quê?"

"Estou chegando aí"

Ele está vindo...

O quê!?

Puta merda! Não estou nem com roupas descentes para recebê-lo. Largo o telefone e corro escada acima, chegando na porta do meu quarto, escuto duas batidas de leve soarem do andar de baixo.

Ótimo.

Olho para minhas próprias roupas, sentindo uma vergonha absurda por receber alguém com meu mini shorts e minha camiseta até o joelho.

Será que da tempo de me trocar?

A campainha toca outra vez.

Desço as escadas assim mesmo e abro a porta. Tom segurava uma sacola de alguma marca desconhecida, suas roupas de sempre e um boné branco, mais sua bandana por baixo. Continuava lindo.

── Oi ── digo um pouco ofegante, tentando esconder o sorriso e tentando não parecer envergonhada.

Seu olhar desce para minhas pernas e um sorrisinho se forma nos cantos dos lábios.

── Posso entrar?

── C-claro! ── reclamo mentalmente de mim mesma por ter gaguejado.

TRAÇA-ME | Bill Kaulitz (PAUSADA) Onde histórias criam vida. Descubra agora