Confie Em Nós • ⁴¹

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𝙅𝙪𝙡𝙞𝙚𝙩𝙩𝙖

𝙅𝙪𝙡𝙞𝙚𝙩𝙩𝙖

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── Tom, o que... o que está acontecendo? ── as palavras mal se desenvolviam de minha boca por meu estado de choque ao ver Peter sendo carregado até o porta-malas do carro preto, o mesmo que eu usei para me ver através do reflexo. ── Esse carro é seu??
── eu seguia cada movimento de Tom, jogando brutalmente o cara dentro do carro, amarrado numa corda com as mãos para trás e uma fita grossa em sua boca. ── TOM! PORRA! POR QUE ESTÁ FAZENDO ISSO COM ELE?

O de tranças bufou para mim, ao receber um soco no ombro.

── Estamos com alguns problemas.

── Que problemas? Como assim "estamos" ?

── Bill e eu.

Ouvir seu nome foi como levar uma tijolada na cara. Era horrível lembrar desse nome.

── Eu te explico tudo no caminho quando estivermos saindo. Vamos atrás do Bill.

── Caminho!? Que porra está havendo?? Eu não vou para lugar nenhum!!

Observo ele bater a porta e os resmungos de pavor vindo do Peter.

── Solta ele, Tom. Ele não me fez nada.

── Você não está entendendo, Julietta. Esse cara é um filho da puta. Não devia estar aqui, aliás, por que o convidou para sua casa?? Tem noção do perigo que está correndo?! ── Tom cuspia suas palavras irritado, mas preocupado de alguma forma.

Eu ainda não estava entendendo. Perigo? De que perigo ele está falando?

── Por que diz isso? ── sem saber como reagir, só o que ouvi de mim mesma foi um riso baixo de nervoso. Ao menos sabia do porquê estava rindo. Só sentia uma adrenalina percorrer meu copo por pensar em que patamar eu estaria me metendo se não fosse por Tom chegar e tirar Peter de cima de mim. Se é que estava mesmo correndo perigo.

Fiquei pior ao ver que Tom não sorria. Estava estático como se precisasse me contar algo mas não dizia.
Me preparei para mais perguntas, mas o mundo ao meu redor parou ao ouvir um estrondo absurdamente alto. De tiro. Vindo. De dentro. Da minha casa. Seguido de gritos de socorro. E outro tiro. Paralisei onde estava e senti como se não pudesse mover outro membro e meu corpo, a não ser meu peito que subia e descia à medida que os gritos foram ficando mais altos e com maior intensidade.
Levei a mão à boca e percorri os olhos até o rosto do Tom, que lançou um último olhar para mim e correu até o banco de trás de seu carro, puxando uma mala grande, e então... uma arma.

Estava com medo do que poderia acontecer.

Minha família...

── Fique aqui! Não saia do carro! Por favor!

── TOM! MINHA TIA! ── suas mãos agarram firmemente meus braços que insistiam em se debater para correr até lá. ── Meus amigos!

── Preciso que fique aqui, não saia, eu vou tirá-los de lá, tudo bem!? Fica no carro! ── ele suplicava para que eu ficasse, e apesar de estar com muito medo, faria qualquer coisa para que minha família saia viva de lá.

TRAÇA-ME | Bill Kaulitz (PAUSADA) Onde histórias criam vida. Descubra agora