𝙎𝙞𝙣𝙤𝙥𝙨𝙚
━━━━ 𝐁𝐈𝐋𝐋 𝐊𝐀𝐔𝐋𝐈𝐓𝐙.
━━━━ 𝐓𝐎𝐌 𝐊𝐀𝐔𝐋𝐈𝐓𝐙.
━━━━ 𝐉𝐔𝐋𝐈𝐄𝐓𝐓𝐀 𝐋𝐈𝐍𝐃𝐒𝐄𝐘.
𝘽𝙞𝙡𝙡, um jovem rapaz - ou nem tanto - se muda para os Estados Unidos com sua família um tanto que peculiar aos olhos de outros. Poré...
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A última aula passou voando, ao guardar minhas coisas para encontrar Litta na saída da escola, me surpreendi com meu irmão na porta.
── Fala, Tonzinho ── jogo a mochila por cima de um ombro e me abaixo para amarrar os cordões da minha bota. ── Se veio atrás da sua namoradinha, ela está lá fora.
── Haha, muito engraçado ── sorrio divertido com sua falta de humor. ── Eu só vim dizer... que o caminho está livre para você agora. Tecnicamente sempre esteve, para você ── riu sem humor.
Passo a língua por entre os lábios e mordo o interior da bochecha.
── Tom, eu não sinto pena de você e ninguém disse que quero ficar com ela.
── Então não vai sair com ela agora depois da escola?
── Vou ── desvio o olhar para o lado e dou de ombros.
── Pois então ── ele ri. ── Eu sei que está afim dela, você é um péssimo mentiroso. Está feliz?
Faço um careta e inspiro fundo.
── Hum... sim. Você era muito chato quando estava com ela. Cheio de chatisse e bancando um de ciumento. Ninguém te suportava ── passo por ele esbarrando em seu ombro e ele solta uma risada.
── Idiota.
𝐐𝐔𝐄𝐁𝐑𝐀 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎
── Falando sério agora, eu acho que devíamos saber mais coisas um do outro. Você sabe, temos andados juntos com mais frequência ── abro um sorriso com seu comentário.
Estamos andando à alguns minutos, de mãos dadas, e confesso que estou gostando desse contato mais íntimo. Acada hora que olho para baixo tenho vontade de sorrir feito um idiota, mas eu deixo como algo mais confidencial.
── Pode começar me dizendo para onde está me levando.
── Não vai ser necessário. Já chegarmos.
Soltamos nossas mãos e seu olhar foi direto para o único prédio abandonado à frente, cujo o mesmo costumo ficar em quase todas as noites que estou entediado, triste ou simplemente quero paz. Percebo que Julietta é a única garota na qual a trouxe aqui.
── Esse prédio aqui?
── É.
── Bill, esse prédio está caindo aos pedaços. E ainda mais fudido que minhas notas de matemática ── ela joga a cabeça para trás, colocando a mão sobre a testa para tapar a luz do sol que incomoda seus olhos. ── O que tem de tão incrível aqui que você unha me dito?
