- a vida de Park Jimin II

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(Reproduzam a mídia acima☝🏻)

Para os fiscais de c*, os personagens são limpinhos‼️

Eu e Jungkook passamos a nos encontrar casualmente. Tínhamos amigos em comum, então era óbvio que passaríamos a nos ver com mais frequência do que eu gostaria.

E em todas as vezes que nossos olhos se encontravam, eu queria arrancar do meu peito tudo o que eu sentia por ele. Todo o sentimento intenso que eu pensei estar curado pelos anos, mas que provou estar mais vivo do que nunca no primeiro instante em que nossos olhos se cruzaram.

Mas a quem eu queria enganar? Jungkook sempre foi o único homem que eu amei, durante toda a minha vida. Meu coração tornou-se dele desde que nos vimos pela primeira vez, naquela casa de praia. E por mais que eu tenha tentando incansavelmente nutrir sentimentos românticos pelo Kai, eu jamais conseguiria.

E ver o estado em que Jungkook se encontra, me deixou aterrorizado. Quando o meu papai me disse que Jungkook também sofreu muito, eu não soube mensurar suas palavras. Mas só bastou ver o moreno no banheiro daquela boate, cheirando uma carreira de pó com tanta necessidade, para que eu 'tivesse um choque de realidade.

Jungkook ainda era aquele garoto inocente, de olhos brilhantes e com o jeitinho leve de criança. Apesar de estar crescido e ter se tornado um homem, eu sempre guardaria em meu coração a primeira impressão que eu tive dele.

Mas ali estava o meu garoto, destruído, procurando refúgio em um precipício sem fim. E naquele momento, mas do que qualquer outro, eu senti a necessidade de cuidar dele. A mesma necessidade que senti quando éramos crianças. E aquela promessa que fiz para mim mesmo — que cuidaria do meu garotinho — ainda estava de pé.

Eu não medi esforços quando tirei ele daquele cenário traumático e o levei para a minha casa. Eu não me importei com mais nada, apenas senti que precisava cuidar de Jungkook como nunca.

Mas ainda era difícil esquecer aquela noite na casa de praia e tudo que veio depois dela. Eu sabia que não poderia voltar para o passado novamente, pois aquilo só me traria dor e eu tinha receio de que pudesse voltar para aquele abismo. Eu não sei se conseguiria passar por tudo aquilo novamente e por esse motivo eu deixei claro para Jungkook que não haveria chance para nós dois.

E naquela mesma noite, quando Jungkook foi embora, eu procurei por Taehyung. Era madrugada, ele ainda estava na boate com o marido e eu senti a necessidade de falar com alguém sobre aquilo, ou então eu iria cair novamente.

O meu Tata, o meu melhor amigo da vida veio correndo ao meu chamado. E eu contei tudo, desde quando conheci Jungkook até aquele momento. Foi a primeira vez que contei abertamente para alguém a minha história com o moreno, em meio as lágrimas. Taehyung me abraçou forte, disse que tudo ia ficar bem e eu adormeci em seus braços.

Eu e Kai mantemos o nosso relacionamento. Meu pai sempre gostou muito do moreno e aquilo para mim já era o suficiente. Kai sempre foi romântico, ele me levava para jantar com frequência, passeios de mãos dadas pelas ruas, cozinhava para mim, cinema... Ele sempre foi tudo o que eu precisava e eu gostaria de poder amá-lo assim como ele merecia ser amado.

Kai sempre foi doce. Nosso relacionamento sempre foi tranquilo, mas ele sempre soube que eu nunca poderia retribuir aos seus sentimentos. Nos dávamos bem na cama, tínhamos uma boa rotina sexual e aquilo tudo bastava para mim. Eu realmente estava satisfeito com o que tínhamos.

E naquela tarde em questão, tínhamos acabado de transar. Estávamos sem roupas na cama do apartamento do moreno, nossos corpos suados.

— Casa comigo? — Era a terceira vez que ele me fazia aquele pedido e eu sabia que seria a última. Não havia desculpas, eu não poderia mais dizer que era cedo demais para um próximo passo, porquê não era.

Nosso Último Verão, jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora