- ocorrências

873 92 63
                                    

(Reproduzam a mídia acima ☝🏻)

Jimin não quis me ver e nem me ouvir. Quando ele foi embora da boate, no sábado, eu peguei meu carro e fui até seu apartamento, mas ele não autorizou a minha subida na portaria.

Eu liguei incansavelmente para o loiro, mas caiu na caixa postal em todas as minhas tentativas.

Taehyung pediu para que eu esperasse um pouco até a poeira abaixar. No entanto, faz uma semana e Jimin continua me ignorando.

Estou desesperado. Não consigo pensar em nada que não seja o meu loirinho. Por outro lado, a ira que sinto por Sunmi cresce a cada segundo.

A advogada indicada por Jimin entrou em contato comigo. Já tivemos nossa primeira reunião e eu detalhei toda a minha atual situação para a mulher.

Choi Hi-na é jovem, mas bastante profissional e ágil. A mulher já entrou com uma ação de divórcio litigioso e apresentou para o juízo a petição inicial com todas as informações relevantes sobre o matrimônio.

A senhorita Choi deixou claro que o magistrado poderá designar uma audiência de conciliação prévia para um possível acordo. Como também, poderá ser concedida uma liminar para que o juíz decrete o divórcio imediatamente.

Eu não quero nenhum possível acordo com Sunmi. Não temos filhos e casamos em divisão total de bens. Mesmo que ela continue se recusando a ceder, perante a lei, ninguém é obrigado a estar casado.

Espero que o juíz decida assinar o divórcio o mais rápido possível, já que Sunmi não fará.

[...]

No domingo, eu acordo às 13h00. Meus músculos estão tensos e nem mesmo um banho quente é capaz de fazê-los relaxar. Minha mente está agitada e eu estou há horas tentando controlar a minha vontade de fumar uma erva ou me sufocar em uma carreira de pó.

Eu trabalhei até tarde no dia anterior, mesmo sendo um sábado. Ando incansavelmente buscando distrair a minha mente, mas sempre que volto pra casa e deito a cabeça em meu travesseiro, eu me sinto sufocado.

Meu estômago está gritando de 'tão vazio, eu não ingeri nada nas últimas vinte e quatro horas. Eu desperto minha mente para a realidade quando ouço meu celular tocar em algum lugar do apartamento.

Me forçando a deixar a cama, eu desço para a sala e encontro o aparelho jogado no sofá. Ao forçar meus olhos para a tela, eu leio o nome da minha mãe.

Jungkook! — A voz animada da minha mãe preenche os meus ouvidos quando atendo-a. — O que está fazendo?

Massageio minhas têmporas, sentindo meu corpo exausto.

Eu acabei de tomar um banho, mamãe. — Sinto que minha cabeça poderá explodir a qualquer momento.

Não me diga que trabalhou até tarde? — Eu não a respondo. — Seu silêncio é uma resposta. Venha me ver, filho! Eu estou com saudades.

Eu também estou. Mas ver a minha significa ver o meu papai e eu não estou com disposição para mais uma discussão.

O homem esteve no hospital durante a semana e eu tratei de ignora-lo.

Nosso Último Verão, jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora