The Sister - Jennie/You

True

meu deus, vcs são umas reclamonas, pra não falar que eu não faço nada por vcs, ta ai 1900 palavras, bj na bunda e xau.

Vincent Hurston Point Of View
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Dirigindo preocupado pelas ruas de Miami, procuro no suporte da porta meu maço de cigarros. Era horrível saber que havia voltado para esse velho hábito após tantos anos. A ansiedade parecia esmagar meu peito e, com cada trago, eu tentava dissipar um pouco dela.

Ao observar o enorme portão da casa de meu pai, sinto meu coração bater tão forte que parecia que iria vomitá-lo. Antes de estacionar, vejo a van de operações do Ravi indo até ali. Respiro fundo, buscando forças para enfrentar o que estava por vir.

Dois toques na porta e sou colocado para dentro. Preocupado, Ravi me oferece um copo de água.

— O que foi, Vincent? Descobriu algo? — Pergunta Ravi, com medo da resposta.

— Sim, Ravi, ele envia uma carta de aceitação pras meninas — Respondo aflito, não querendo acreditar que meu próprio pai, o homem que me deu a vida e cuidava da própria neta, estivesse fazendo aquilo.

— E pior! Ele nem ligou se são amigas das minhas meninas! Ravi, se Jennie sofrer, S/n sofre o dobro. Ela mesma me confessou sua paixão por Jennie. — Ravi levanta as sobrancelhas surpreso.

— Eu imaginei que era ela. Tentei até um contato para conversar sobre isso, mas S/n nunca me deixou a sós com a garota — Passo a mão na cabeça, isolado.

— Meu Cristo, Ravi! E se algo acontece com minha filha? — Pergunto, a voz trêmula de preocupação.

— Amigo... O FBI inteiro protege a sua filha, inclusive eu. E olha... Eu meio que disse pra ela que sou gay, então não existe possibilidade de algo acontecer, tá? Fique despreocupado. — Franzi as sobrancelhas, como assim gay?

— Ela disse que nunca casaria com um homem. Tive que pensar rápido e falar que era gay. Essa chance não podia escapar, são anos tentando algo. Mas o maldito do seu pai não deixa rastros, nem nada. Ele só esqueceu de averiguar que a família da minha irmã é um batalhão. Quando chegamos em Chicago, não tinha faculdade nenhuma, apenas homens sedentos por carnes novas. — Explicou, minha mente agora estava a milhão, tentando encaixar todas as peças.

Imagino o tanto de coisas que S/n poderia ter passado. Logicamente, ela nunca deveria ter visto o que meu pai fazia. Minha filha perdeu toda a bondade e sentimentos que tinha, e eu iria trazê-la de volta. Nunca mais deixaria Miguel comandá-la. Mas para isso, eu iria precisar ser ardiloso e impedir que as garotas fossem para a "faculdade".

Saio dali atordoado, puxo mais um cigarro da carteira e coloco-o sobre minha boca. Puxo cada trago sentindo minha pressão baixar, mas mesmo assim entro no carro e retorno calmamente para casa.

Ao chegar, subo as escadas sem olhar para ninguém que estivesse ali e então bato no quarto de S/n.

— Eu já disse que não... Pai? — Respiro fundo entrando no quarto e tranco a porta.

— Aquilo que me disse sobre a faculdade das garotas, o que você sabe sobre? — Me sento em sua cama, surpreso por estar claro ali dentro.

— Hm... Temos a lista das garotas mais inteligentes, por exemplo, as 100 mais. — Ela explica enquanto arruma seus cabelos escuros como os meus.

— E o que mais? — Pergunto calmo, tentando não passar minha preocupação.

— O sistema de verificação escolhe elas, mesmo sem elas terem interesse. E elas vão se quiserem. Eu não sei muito, mas por que a pergunta? — Suspiro aliviado, ela não estava envolvida nisso de forma alguma.