The Sister - Jennie/You

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S/n Hurston Point Of View
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Assim que termino o banho Jisoo anuncia que iria buscar suas coisas, passaríamos a noite todos juntos hoje.

— Eu vou tomar um banho também ta? — Jennie avisa quando eu entro ao closet procurando algo para vestir.

— Descanse Nini, eu ainda preciso organizar algumas coisas pra escola essa semana — Ela vem até mim, me abraçando por trás, depositando um beijo rápido em minha nuca.

— Está tudo bem? — Sorrio encarando nosso reflexo no espelho, era tão vivido, forte, e prendia a quem olhasse. Nós éramos tão lindas juntas, que aquela cena me deixava cada vez mais confiante.

— Estou bem, prometo. Tudo o que eu mais quero agora é me livrar desses problemas invasivos, eu não consigo acreditar que meu avô achou que iria ganhar — Digo a última frase a surpreendendo-a.

— E eu achando que você iria se preocupar em ser um objeto para se "prometer", acabou que ele te fez uma pessoa louca, não uma bobinha — Rio sem graça.

— Nini, convenhamos que tudo o que pensam de mim, é que eu sou um objeto, todos e todas querem nem que seja um pedaço minúsculo de mim. E pra deixá-los ainda mais malucos, eu nego, nego, e nego — Passo meus braços por seu ombro observando o rosto da garota em minha frente.

— Mas no final eu sou somente sua... Isso e estranho, até porque eu nunca diria isso a ninguém, mas, você... Porra, sai daqui antes que eu acabe transformando minhas palavras em outra coisa — Me distancio indo colocar as roupas, Jennie agora gargalhava, mas faz o que eu peço. Logo em seguida, pego meu telefone, eu estava preocupada com Dinah, me culparia eternamente se ela tivesse sofrido algum abuso. Ligo para Darin que atende suspirando.

— Estou mais calma, tomei um banho.

— Ótimo S/a, estamos voltando com a DJ, olha... Eu não sei o que está acontecendo, mas eu prometo nunca mais sair de perto de vocês duas — Sorrio com a fala de meu melhor amigo, Darin podia ser um espalhafatoso, mas quando se tratava de amizade, ele dava a vida. 

— Te amo, você é o melhor — Expresso meus sentimentos já sabendo o que viria a seguir.

— Iiih, tá tudo bem mesmo? Ninguém te sequestrou e agora você tá dizendo suas últimas palavras não né? — Questiona surpreso.

— Não, te amo.

— Bicha... Eu vivi pra isso, eu também te amo S/n, te amo muito, você e a Dinah São as melhores amigas do mundo.

Sorrio com aquilo e logo me despeço do garoto, saio do quarto sentindo fome a primeira vez depois de meses só empurrando alimento a baixo. Era meio estranho, uma ansiedade maligna me perseguia dia e noite, eu não conseguia comer por medo de acontecer algo, por medo de Miguel dizer que havia engordado. Por medo de não ser mais perfeita, talvez isso fosse um perigo, eu podia estar surpresa, com raiva de toda essa situação.

Mas eu ainda sim não queria sentir fome.

— S/n? — Quando percebo estou na cozinha.

— O-oi Nádia — Me sento na cadeira observando a mulher cozinhar com tanto amor que nesse momento eu parecia surtar de fome.

— Estou com fome — A mulher deixa a colher de pau cair no chão e se vira assustada, corre até mim colocando a mão sobre minha testa.

— Isso não é uma pegadinha não né? Deus! você está quente! — Ela vai até o armário da cozinha pegando a caixa de remédios.

— Toma e suba pro quarto, Jajá eu te grito pra vir comer alguma coisa, está tudo bem? — Pergunta e eu concordo, mas antes de sair, lembro que essa casa viraria um inferno nos próximos dias.

— Nad, as coisas não vão ficar legais aqui nos próximos dias, pode mandar os empregados embora,tirar um dia de descanso sabe? Você também, caso queira falar com meu pai sobre isso, pode confirmar com ele. — Solto e saio dali tomando o remédio junto com água. Ao retornar ao quarto vejo Jennie mexer em seu notebook enquanto parecia anotar coisas.

— O que está fazendo? — Me junto ao seu lado pousando minha mão sobre sua bunda.

— Estou procurando relatos da Hurston — Reviro os olhos me deitando sobre meu braço.

— O Ravi já deve ter tudo, acha que ele se arriscaria atoa? — Pergunto olhando para sua boca.

— Não tanto quanto você se arrisca me olhando assim — Ela abaixa a tela tocando com a ponta do dedo em meu nariz.

— Porque te olhar é arriscado? Vai me comer? — Pergunto novamente com a maior cara lavada, sua boca se abre tentando encontrar palavras, então ali vejo a brecha de puxa-la para um beijo. Entao assim faço.

Abro a boca levemente sentindo sua língua evadir e começar a disputar dominância com a minha, suspiro contra seus lábios me rendendo totalmente. Jennie sobe em cima de mim levando sua mão até meu pescoço, aonde aperta levemente, fazendo meu coração bater cada vez mais para baixo.

Prendo seu corpo com minhas pernas sentindo sua pele bater contra a minha, eu estava sedenta por Jennie, e queria muito mais.

Logo sua mão está em meu seio por cima da blusa, eu parecia uma virgem querendo transar a primeira vez, cada toque me arrepiava, cada vez que o beijo ficava mais intenso, mais eu sentia o líquido escorrer de meu ventre, o tesão doía em minhas pernas.

— Merda — Exclamo ao sentir sua mão pressionar em cima do shorts, Jennie apenas tentava driblar o tecido, eu entendi então o que ela queria fazer, ajudo-a puxando o shorts para o lado e um gemido fino escapa de meus lábios assim que seus dedos tocam meu clitóris. Retorno a beija-la com força dessa vez, para que os funcionários não escutassem meus gritos pedindo para Jennie acabar comigo.

Arqueio as costas assim que um dedo entra dentro de mim, oh Jennie, você é a melhor coisa que me fodeu.

Filha da puta, eu queria tanto gritar e dizer que ela era gostosa. Apenas me prendo a tentação sentindo as estocadas aumentarem cada vez mais.

— Isso, mais forte — Sussurro entre nosso beijo começando a sentir seus dedos tocarem o colo do meu útero, porra, tô fodida.

Assim que Jennie larga minha boca, puxa minha blusa para cima descendo seus lábios ali. Nesse momento as lufadas de ar eram inevitáveis, eu não conseguia controlar meus gemidos.

— Ah! Puta que pariu! — Minhas paredes internas se contraiam sobre seus dedos.

— Nini!

— S/n?! — Empurro Jennie para o lado mas a garota acaba me levando junto, pensei que a porta se abriria mais Jennie não para de fazer o que estava fazendo, que filha da puta.

— Para, eu vou gozar — Sussurro rápido.

— Então eu não vou parar.

— S/n? Eu posso entrar? Você tá bem? — Nádia estava do lado de fora.

— Estou! — Grito arregalando os olhos assim que percebo que eu iria chegar ao meu ápice na boca de Jennie enquanto respondia a cozinheira da casa.

— Posso entrar? O remédio não tá fazendo efeito né? — Olho para Jennie e olho para o cofre no meio do quarto, ela não podia entrar ali.

— E-eu já vou descer! Vou trocar de roupa... Ah! — Meu corpo começa a tremer e Jennie estica a mão tapando minha boca com força, fecho os olhos rezando para que Nádia não entrasse ali.

Então quando finalmente meu corpo bate mole na cama, Jennie me solta abrindo um pouco da porta.

— Ela está melhor Nad, nada que um chá não resolva — Rio sem emitir som, que idiota.

— Vou preparar um então, como ela não come tanto, eu fiz um prato pequeno — Jennie concorda e retorna para a cama.

— Essa foi por um triz — Digo encarando-a.

— E nem um triz foi.

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Aí vei tô com sono, eu ia revisar tudo mas tô com sono, tchau.