Capítulo 25

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A metade do ano já havia ido embora e junto com ela dias muito intensos. Tiago auxiliava o Pastor na igreja local aonde ele morava, também estava sendo convidado para pregar em outras igrejas, e eu fui surpreendida com o convite para ser dirigente do conjunto de jovens, claro que pensei em negar, mas obviamente não o fiz afinal meu PAI está me chamando para enfrentar mais uma missão.

Nossos dias foram tão corridos que pouco nos vimos pessoalmente, mas sempre que podíamos estávamos nos falando por meio de vídeo chamada. A Ayla estava a cada dia mais linda e um pouco impaciente pois segundo Tiago ela perguntava quase todos os meses quando ele iria parar de enrolar e me pedir em casamento, eu sinceramente não aguento essa menina.

Enquanto ela estava assim, nós dois estávamos ainda mais calmos, e entendendo o porquê dá espera. Tanto eu quanto ele estávamos amadurecendo ainda tanto a ideia de sermos pais, pois assim já éramos, ele formalmente e eu por consideração por enquanto, e também agora tínhamos outras responsabilidades, pois trabalhávamos na Obra do SENHOR.

Eu teria alguns dias de folga da floricultura, pois era feriado em nossa cidade, sendo assim aproveito para ir até a casa de Tiago e lhe fazer uma surpresa, seu aniversário estava chegando e infelizmente pelos nossos cálculos não iriamos nos ver, sendo assim compro um presente e combino com a sua mãe de fazer uma pequena comemoração, infelizmente meus pais não puderam ir pois estavam de plantão no hospital.

Chegando lá sou recebida com muitos beijos e abraços vindos da minha pequena que já se encontrava em casa, falo com os pais de Tiago e logo começamos a organizar a surpresa, ele estava no campo e chegaria logo em casa, pois a noite haveria culto, então ele estava bem pertinho de chegar. Quando tudo já estava pronto, ouvimos passos na porta dos fundos então apagamos as luzes e logo que ele entra e a acende, gritamos;

- " SURPRESA " - Ele fica parado em frente a porta por alguns instantes e logo em seguida os seus olhos se enchem de lágrimas, afinal não era para menos, aquele era o primeiro aniversário que passava com seus pais depois de ter se alistado ao exército, e digamos que o último não foi bem comemorado já que estávamos no meio daquela confusão toda.
Ele vem andando em nossa direção e abraça aos seus pais.

- Eu os amo! Obrigada por tudo que fizeram por mim, eu nunca poderei agradecê-los o suficiente.

- Nós que agradecemos meu filho, primeiramente a Deus por ter nos dado um filho tão especial quanto você e depois a você pelo cuidado que tem conosco. - Ele os abraça novamente e olha em minha direção e dá Ayla, dizendo em seguida;

- Venham cá! Sei que não estou tão cheiroso, mas não dá pra matar ninguém. - diz e nos leva a rir, e assim nos juntamos aquele abraço mais que especial. - Obrigada por está surpresa em dose dupla, pela festa e por você está aqui - diz e me dá um beijo na testa.

- Papai?

- O que foi, Ayla? - diz ele olhando para ela.

- O senhor tem razão!

- Em quê? - pergunta ele sem entender.

- O senhor está fedendo. - diz ela colocando as mãos no nariz. Nós não nos aguentamos e começamos a rir dos dizeres da pequena.

- Certo! - diz ele se afastando - Eu vou tomar um banho para que possamos desfrutar deste bolo que está com uma cara ótima e logo cuidaremos para irmos ao culto. - diz ele sorrindo e em seguida sobe ao quarto, e enquanto ele se arruma colocamos a mesa e nos sentamos.

Não demora muito e ele desce devidamente vestido com seu terno azul. Nos levantamos e cantamos parabéns e depois nos sentamos para comer. O bolo estava um delícia, e durante toda a nossa refeição conversamos sobre como havia sido o nosso dia. Quando acabamos, vamos nos arrumar e como já tínhamos nos banhado, faltava apenas colocar uma roupa e partir em direção ao culto e assim fazemos.

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