Capítulo 18

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No dia seguinte logo pela manhã me levanto as 5 como era de costume acordar quando estava no exército e não tínhamos guarda naquele dia, pois aproveitava o momento para orar e treinar, logo depois um belo banho e um café da manhã e assim faço naquele dia. Pois é fácil você deixar um lugar, difícil é deixar os costumes.

Depois de orar, vou um pouco até o jardim e faço um leve treino e em meio a minha corrida, minhas memórias me levam até Jerusalém, com mais precisão a um certo Capitão, que algumas vezes me acompanhou em meio a estes treinamentos.
Sinto o coração apertar em meu peito. Será que iríamos nos ver logo?
Balanço a cabeça afastando aqueles pensamentos e trato de entrar pois uma pia de pratos estava a minha espera.
Organizo tudo e termino antes de todos acordarem, tomando a frente aproveito para fazer o café da manhã e logo que o cheirinho de café invade a casa ouço alguns passos e de repente uma doce voz invadindo a cozinha.

- Bom dia, minha filha!

-Bom dia, mamãe! Dormiu bem?

- Sim, minha filha!- Diz e me abraça, depositando um leve beijo em minha cabeça.

- Que bom, mãe!

- E você? Dormiu bem? Deveria ter dormido mais, ainda está muito cedo.

- Não consigo, mãe! Vai demorar algum tempo até me acostumar novamente, mas não se preocupe dormi muito bem! Obrigada.

- Verdade, minha filha! Mas logo você se acostuma. - aceno com a cabeça um sim e ela continua - Agora vamos terminar este café pois ja já seu pai acorda e nós temos que ir para o hospital pois estaremos de plantão hoje, mas a noite estaremos em casa.

- Está bem! - Terminamos de preparar todo o café, e não demora muito até todos descerem para tomar café. Foi uma manhã muito prazerosa, estar ao lado de quem amamos é algo que não tem preço.
Meus pais se arrumam e vão para o hospital, a Mari e eu arrumamos a casa e decidimos dar uma volta, afinal precisava ver como as coisas estavam, depois de tantos anos.
Paramos na praça, tomamos sorvete, e também fomos ao shopping já que precisava comprar algumas coisas e lá não posso deixar de observar uma linda tiara cheia de pedrinhas.

- Não é muito pequena pra caber em você? - pergunta Mari.

- É sim! - digo em meio a um sorriso - Mas acho que vou comprar mesmo assim, conheço alguém que vai amar receber este presente.

- Deixa eu adivinhar, a Ayla?

- Sim! - digo e dou um sorriso amarelo pra ela - Está chegando o aniversário dela de 7 anos e acho que é um belo presente.

- Está com saudades dela, não é?

- Estaria mentindo se dissesse que não!

- Você se apegou bastante a ela não foi?

- Tanto que seria capaz de adotar ela. Mas alguém já chegou antes! - digo e sorrio em meio aos pensamentos que surgem em minha mente.

- O Tiago?

- Sim! Você tem que vê os dois juntos, ninguém no mundo poderia dizer que ele não é o pai dela.

- Eu creio que um dia verei e talvez este seu desejo se realize.

- Que desejo?

- Oras, de ser mãe da Ayla.

- Não me venha com as suas maluquices, Mari ! Eu e o Tiago somos só amigos e nada mais.

- Por enquanto minha querida. - Entro na loja disposta a fugir daquele assunto, compro a tiara e logo voltamos pra casa.

Depois de almoçarmos Mari segue para sua casa pois a tarde ela iria trabalhar, sendo assim fico sozinha, aproveitando para descansar.

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