Capítulo 17

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- Vocês poderiam ter sido mais discretos sabe, um cartaz com meu nome já estaria bom! - digo os levando a rir.

- Ah, filha como estávamos com saudades de você! - minha mãe é a primeira a me abraçar e logo em seguida meu pai.

- Eu também estava. - falo - Foram dias difíceis, mas o SENHOR cuidou de mim em todos eles.

- Oramos muito para que você voltasse logo e bem, assim como para que está guerra acabasse. - meu pai diz.

- As suas orações foram ouvidas! Aqui estou sã e salva, e a guerra acabou, graças a Deus. - digo colocando as mãos para cima.

- Sim, afinal a oração de um justo... - minha mãe diz.

- pode muito em seus efeitos. - eu complemento.

- Exatamente! - meu pai concorda.

- Agora vamos, creio que deve estar muito cansada e com fome? - minha mãe pergunta.

- A senhora acertou em cheio, mamãe. - Todos rimos e logo entramos no carro indo em direção a casa deles.

Ficaria lá por esta semana afinal já passei muito tempo longe, agora quero ficar o mais perto possível. O caminho pra casa é feito com toda animação possível.

- "Como é bom estar de volta...." - penso.

Ao chegar, logo do lado de fora posso contemplar vários enfeites e uma faixa enorme aonde estava escrito " Bem Vinda Soldado"
E ao descer do carro sou recebida com vários abraços e apertos de mãos, vinda dos irmãos da igreja, dos vizinhos, e por fim dos meus dois amigos mais queridos.

- Senti tanta falta de vocês! - falo chorosa.

- E nós de você! - eles respondem juntos.

- Estou louca para te contar as novidades! - Marina fala.

- Calma, Marina! Ela mal chegou... - diz Daniel em meio a um revirar de olhos e um sorriso.

- Eu sei mas não podemos perder tempo, ela tem muitas coisas pra saber. - Marina fala.

- Gente querem parar de falar como se eu não estivesse ouvindo. - Os dois se olham e com um sorriso brincalhão.

- Desculpa! - pedem e eu faço uma careta para os dois e logo começamos a rir...

- Eu quero saber de tudo, Mari! - digo segurando em sua mão - Mas por enquanto vamos entrar e aproveitar tudo que vocês prepararam pra mim. Pode ser? - Os dois se entreolham e concordam me dando licença para ir na frente. A sala estava toda enfeitada e havia uma mesa posta com várias comidas disponíveis. Realmente eles arrasaram!

Depois de tomar um um bom banho desço encontrando todos a mesa a minha espera.
Me sento ao lado de meu pai que logo inicia a oração.

- Pai, somos gratos ao SENHOR por mais está oportunidade de estarmos em Sua Presença. Também queremos agradecer ao SENHOR por cuidar da nossa filha e a trazer para casa em segurança, assim como por pôr um fim naquele guerra horrível. Ah, Tú és Grande e Misericordioso, Bondoso e Fiel. Somos gratos ao Senhor por todos que estão aqui presentes e os que não puderam vir, pelo nosso alimento e principalmente pelo privilégio de tê-lo como Pai. Em Nome de Jesus, Amém! - Todos tomam seus assentos e começam a se servir. Quando todos já estão bem servidos e já começando a comer minha mãe toma a palavra e inicia o questionário, o qual eu já esperava...

- E então filha, nos conte como foi que o cessar fogo aconteceu? - E ao puxar pela minha memória aquele maravilhoso dia, não posso deixar de agradecer ao SENHOR mais uma vez, por ELE ter cuidado de nós, não posso negar que algumas vezes me deixei levar pelo medo e pensei que fosse morrer. Pois o medo é o inimigo de nossa fé, pois se cremos que temos um Deus que é Poderoso e que está conosco pra que temer?

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