Amor Em Meio a Guerra

Capítulo 24

Sem pensar duas vezes corro em sua direção e o abraço.

- Pensou que eu iria aguentar mais tempo longe de você?

- Olha não posso deixar de lhe dizer que está possibilidade passou pela minha mente.- digo segurando em suas mãos, depois de nos afastarmos.

- Nem se eu fosse feito de pedra suportaria. - fala sorrindo - Eu estava morrendo de saudades de você.

- E porque não me contou que viria? - digo dando um tapa de leve em seu braço.

- Por que era surpresa! - responde ele enquanto passa mão em seu braço, rindo mais do que o normal.

- Eu sei que está conversa está muito boa, mas a noiva já esta vindo, podem se posicionar por favor? - pede a cerimonialista.

- Claro! - respondo e Tiago entrelaça o seu braço no meu e então caminhamos até a frente dos demais casais.

As amigas da Mari já tinham ouvido falar do Tiago mas ainda não tinhão visto ele, portanto somos recebidos com vários olhares sobre nós.
Num instante a marcha nupcial começa a tocar, e em seguida os pais do noivo fazem a sua entrada e logo após o mesmo, depois dele nós vamos entrando devagar até que o último casal entra e se posiciona no altar, podendo assim dar liberdade para a noiva entrar, e como ela estava linda. Daniel não aguenta e vai as lágrimas, assim como eu e a mãe da Mari.

Tudo no decorrer do casamento foi lindo, inclusive os votos dos noivos. As vezes eu parava pra pensar em como seria estar ali, no lugar deles, casando com o Tiago e sem querer acabava sorrindo e em um desses momentos olho para o lado me surpreendendo ao perceber que ele estava a olhar pra mim, e assim que os meus olhos se encontram com os dele, ele abre um lindo sorriso.

Quando o casamento termina vamos todos em direção a festa que seria alí mesmo um pouco mais distante, a decoração estava impecável, assim como a comida, que estava deliciosa.
Depois de alguns instantes, Tiago pede licença para ir ao banheiro e eu fico perto da mesa de doces, quando de repente sinto alguém tocar em minhas costas e para minha alegria não era nada menos que ela.

- Olá, minha neta!

- Senhora Liana, que saudades! - a senhora Liana era uma das mais velhas da nossa congregação e por conhecer Viviane desde pequena, a mesma se intitulou avó da menina, que agora já era uma mulher feita.

- Eu também, minha menina! Orei todos os dias para que está guerra viesse ao fim, e para que você e todos que estavam lá ficassem bem.

- Eu agradeço as orações, vó! Foram dias difíceis, mas o SENHOR é Bom. - digo rindo me lembrando daqueles dias.

- Em todo tempo. - fala ela segurando minha mão - Minha filha deixa eu lhe perguntar o que você ganhou pelo seu trabalho no exército?

- Ganhei muitas experiências para com o SENHOR e fora isto uma medalha de honra.

- Apenas isso?

- Como assim vó? - digo a olhando sem entender.

- Não, não estou dizendo a respeito de suas experiências para com o SENHOR, mas me referindo a apenas ganhares uma medalha? Se pelo menos você tivesse encontrado um varão valoroso. - fala ela rindo com uma cara de sonhadora.

- Vó! - não me contenho e venho a gargalhar com os dizeres dela.

- Que foi minha filha? - ela me olha incrédula.

- Eu não fui pra guerra para arrumar namorado. - a olho sería.

- Eu sei! Essa não era a sua intenção, mas quem sabe né... - fala ela dando de ombros.