Calcifer Robber sempre enfrenta seus problemas com destreza, seja nas intrigas da corte de Hazop ou nas severas punições que enfrenta. No entanto, uma única preocupação tem perturbado sua mente: o belo e imprevisível cavaleiro real de Pondores, Haza...
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O verdadeiro problema residia em Dominic Foss. Calcifer odiava aquele controlador de sombras desde tempos imemoriais. O sujeito era um imbecil, despejando verborragia sem sentido em todas as reuniões de conselho entre os reinos.
Ser comparado a Dominic era como ser nivelado à escória. Embora Hazop e seus elfos fossem rotulados como "elfos sujos", nada era mais ofensivo para Calcifer do que ser associado àquele demônio largatixa de caráter tão duvidoso.
Calcifer sabia que Hazael não tinha culpa na situação, entendia que não deveria ser arrogante com príncipes, pois poderia pagar caro por isso. A possibilidade de sua cabeça terminar em uma estaca não era algo que ele subestimava. No entanto, o elfo ainda detestava desculpas esfarrapadas. Desde cedo, Calcifer sempre valorizou a honestidade, embora pudesse omitir algumas coisas de seu raio de sol rabugento.
Agora deitado em uma cama separada da de Hazael, Calcifer se questionava sobre seus próprios sentimentos. Por que gostava tanto de Hazael? Seria amor à primeira vista? Ou apenas um capricho do destino?
— Hazael, ele é tão bonito — murmurou Calcifer para si mesmo, sorrindo de canto. Era inegável que Hazael era atraente; vindo de uma linhagem de condes, seu sangue era tão azul quanto o céu azul. Em contraste, Calcifer sabia que sua sorte tinha sido diferente.
Enquanto se deitava na cama, o elfo sentia um vazio interior. Aproveitando o silêncio da noite, ele ouvia apenas o tic-tac do relógio na parede. Gradualmente, o sono o envolveu.
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Calcifer abriu os olhos lentamente e encontrou-se deitado em uma cama de palha áspera. Ao olhar ao redor, uma onda de pânico o dominou. Ele não reconhecia o lugar. Uma cela? Estaria preso?
O ambiente era sombrio e úmido, as paredes de pedra estavam cobertas de musgo e gotejavam água em alguns pontos. A única luz vinha de uma pequena janela gradeada, que deixava passar apenas um feixe fraco de luz do dia. O ar estava impregnado com o cheiro de mofo e decadência.
Calcifer sentou-se rapidamente, o coração batendo acelerado no peito. Ele tentou se lembrar do que havia acontecido antes de acordar ali, mas sua mente estava turva. Uma sensação de desamparo o envolveu enquanto tentava entender onde estava e como tinha chegado lá.
