Calcifer Robber sempre enfrenta seus problemas com destreza, seja nas intrigas da corte de Hazop ou nas severas punições que enfrenta. No entanto, uma única preocupação tem perturbado sua mente: o belo e imprevisível cavaleiro real de Pondores, Haza...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Hazael seguia com determinação ao lado de Reyna, subindo pela encosta íngreme da Garganta do Dragão. Cada passo era um teste de resistência e coragem. O medo era palpável em seu peito, mas ele se obrigava a não demonstrar. Eles estavam se aproximando de um dragão selvagem, e a perspectiva de enfrentar a enorme criatura fazia seu coração acelerar. A morte poderia estar a poucos passos de distância, mas não havia espaço para hesitação agora.
O vento cortante do alto da montanha fazia os cabelos de Hazael e Reyna dançarem freneticamente, e a cada instante a neblina espessa parecia tentar engolir o caminho à frente. De relance, Hazael via Casspion abaixo, suas asas de dragão demônio abertas e emitindo intensas rajadas de calor que se chocavam contra os ataques dos mercenários e dos conjuradores que ainda lutavam lá embaixo. Calcifer e os outros continuavam o combate com bravura, mas o desfecho ainda parecia incerto.
Enquanto subiam, o vento se tornava quase ensurdecedor. Reyna, seu olhar fixo e determinado, quebrou o silêncio com uma voz firme e decidida.
— Só teremos uma chance para derrotar esse dragão. Precisamos ser precisos.
Hazael sentiu um calafrio. Ele sabia que não tinha o treinamento para enfrentar a criatura sozinho. Reyna, com sua experiência e habilidades, era a única com uma real chance. O dragão estava à vista, sua imponente silhueta se movendo contra o céu noturno. O medo e a adrenalina misturavam-se em sua mente.
— Você vai, e eu distraio o dragão. Com seu anel de teleporte, você pode me alcançar rapidamente. — A voz de Hazael tremia levemente, mas a determinação em seu olhar era inegável. Ele arremessou sua espada com um movimento preciso, a lâmina reluzindo sob a luz da lua antes de cravar-se no chão próximo ao dragão, chamando a atenção da criatura.
— Certo, tome cuidado, Hazael! — Reyna respondeu, sua preocupação transparecendo, mas já começando a subir a colina com agilidade. Seus cabelos ruivos pareciam chamas vivas, dançando ao vento enquanto ela se preparava para o embate.
O dragão, um colossal adornado com escamas reluzentes e olhos de um vermelho profundo que pareciam brilhar com fogo, rugiu com uma fúria ensurdecedora ao perceber a espada e a presença de Hazael. Ele se lançou na direção dele com uma velocidade aterradora, cada batida de suas garras contra o chão ressoando como trovões. Hazael sentiu o desespero crescer enquanto corria, desarmado e vulnerável, seu corpo se movendo rapidamente para se juntar a Reyna.
Nesse momento decisivo, Reyna executou um salto gracioso, seu corpo cortando o ar com a elegância de um falcão em voo. Seus longos cabelos ruivos flutuavam atrás dela, parecendo chamas em movimento, enquanto sua espada reluzente se erguia, pronta para o golpe final. Com uma precisão impressionante, ela atacou, a lâmina cortando o ar antes de atingir o dragão em um movimento que parecia quase lento, mas mortal.
CLANG!
O impacto ecoou, e o dragão emitiu um rugido agonizante, um som que fez as rochas tremerem. Suas asas se agitaram descontroladamente enquanto ele caía, a majestade de sua figura sendo substituída por uma cena de queda tumultuada, como se o próprio céu estivesse lamentando sua descida.
