Prólogo

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Calcifer nunca gostou de lendas ou profecias, especialmente daqueles onde os humanos eram retratados como heróis

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Calcifer nunca gostou de lendas ou profecias, especialmente daqueles onde os humanos eram retratados como heróis. Mas, em toda a sua vida, havia uma lenda que ele adorava...

Era a lenda do Dragão Primordial, uma história que Calcifer lia e relia sem nunca se cansar.

"Há muitos anos, existiam diversos dragões, todos alvos de caçadores em busca de riqueza. Entretanto, havia um dragão que era mais cobiçado do que todos os outros: o grande Dragão Primordial. Ele era tão desejado e caçado, mas ninguém jamais conseguiu capturá-lo. Um certo dia, porém, o dragão foi atraído para uma armadilha contendo cristais brancos, que enfraquecem e apagam a chama da vida de qualquer dragão. Foi assim que ele foi capturado.

Ao cair da noite, uma jovem camponesa, que voltava da cidade e passava pelo local, ouviu os barulhos agonizantes do dragão e o encontrou preso. Ela poderia ter seguido seu caminho, mas resolveu se aproximar da magnífica criatura e o liberta.

O dragão não a atacou; ao contrário, ele sentiu imensa gratidão e a presenteou com um pedaço de seu coração como forma de agradecimento, antes de desaparecer na imensidão do céu. Quando a camponesa tocou o coração, ele se petrificou e transformou-se em um belíssimo diamante azul, que continha poderes capazes de salvar o mundo ou destruí-lo.

Sabendo do poder imenso e perigoso da joia, a jovem camponesa temeu que ela caísse em mãos erradas. Então, decidiu escondê-la na Ilha dos Corvos, onde repousa o cemitério dos dragões."

— De novo lendo essa lenda? — perguntou Tommy, revirando os olhos ao ver Calcifer com o livro em mãos.

— Eu acho interessante. Sei que o reino dos demônios dragões já tem seu escolhido, mas... — Calcifer hesitou, corando um pouco, sem querer admitir que desejava que os Fosse tivessem o sangue primordial do grande dragão.

— Ah, eu gosto daquela parte em que o coração vira um cristal brilhante — disse Tommy, tentando animar o irmão.

— Hazael também gosta dessa parte — respondeu Calcifer, um sorriso bobo se espalhando pelo rosto ao pensar no namorado. — Ele sempre presta atenção quando eu leio essa lenda.

— Hazael e a pose de herói dele. Você acha que ele seria um bom herói? — perguntou Tommy com uma risadinha. — Quer dizer, o cara já fez tanta coisa pelo reino de Pondores. Acha que seria protagonista de alguma profecia?

— Quem sabe? — disse Calcifer, sonhador, ainda com um sorriso bobo. — Mas, convenhamos, Hazael faria qualquer profecia parecer incrível!

 — Mas, convenhamos, Hazael faria qualquer profecia parecer incrível!

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O Elfo Que Não Queria Se Apaixonar | ⚣Onde histórias criam vida. Descubra agora