Capítulo - 13

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Hazael não gostava de feéricos

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Hazael não gostava de feéricos. Ele não se considerava alguém preconceituoso—afinal, seu namorado era de outra espécie, e ele servia como guarda para o Rei Jason K. Foss, um poderoso demônio dragão. Mas quando se tratava de fadas, seu desdém era quase instintivo. Não era pela raça em si, mas pelas personalidades que ele havia encontrado ao longo de sua vida. Oliver, com sua atitude irritante, e Minjun, a raposa astuta, ambos testavam sua paciência, mas isso era algo que ele podia ignorar, apesar de suas personalidades difíceis. Ele até se dava bem com Bjorn, um híbrido que demonstrava caráter e lealdade. Mas fadas? Elas eram outro caso.

Feérico, aos olhos de Hazael, eram criaturas insidiosas. Sempre cruéis, manipuladoras, e nunca confiáveis. Até o momento, ele nunca havia conhecido uma fada com um pingo de bom caráter, e isso alimentava seu desconforto.

Agora, enquanto olhava para o grupo à sua frente, essa sensação de desconforto não desaparecia. Eomer e Madeleine, dois irmãos de sangue feérico, estavam ao lado de Calcifer, agindo como se a hostilidade de minutos atrás nunca tivesse existido. O contraste entre a frieza anterior e a camaradagem repentina fazia Hazael sentir como se estivesse preso em um teatro de absurdos.

Madeleine, com os olhos curiosos fixos em Calcifer, inclinou-se para perguntar:

— Então você tem poderes especiais?

Calcifer, sempre um pouco exibicionista, sorriu com orgulho.

— Não é exatamente um poder... mas como um elfo puro-sangue, eu tenho isso. — Com um movimento suave, ele fechou os olhos, e imediatamente seu corpo foi coberto por marcas douradas brilhantes que pulsavam com uma energia etérea.

— Isso melhora sua força? — perguntou Eomer, inclinando a cabeça com interesse genuíno.

— Melhora meus sentidos e minha velocidade — respondeu Calcifer, claramente satisfeito consigo mesmo. As marcas douradas logo desapareceram de sua pele, deixando um brilho tênue para trás.

Eomer então voltou seu olhar para Hazael, o loiro que estava imóvel como uma estátua, observando tudo com seus olhos frios.

— E você? Tem algum poder?

Hazael, sem hesitar e sem qualquer emoção aparente, respondeu:

— Eu posso te matar de maneira indolor com um penado.

Eomer piscou, confuso e intrigado.

— Como é que isso seria indolor? — perguntou, a curiosidade sincera substituindo qualquer receio.

— Ninguém nunca reclamou que doeu depois que eu os matei — respondeu Hazael, sua expressão completamente impassível, o que fez o silêncio que se seguiu se tornar ainda mais pesado.

Eomer trocou um olhar rápido com sua irmã, o desconforto começando a transparecer.

— Acho que ele não é muito amigável — murmurou ele, ligeiramente perturbado.

O Elfo Que Não Queria Se Apaixonar | ⚣Onde histórias criam vida. Descubra agora