CAPÍTULO 07

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Boa noite, gente hoje eu não  tive tempo de revisar o capítulo. Então se tiver erros, relevem...

Boa leitura!!

Volto na segunda.

Isso tudo só poderia ser um sonho

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Isso tudo só poderia ser um sonho.

Não!

Um pesadelo seria mais apropriado.

Mustafá sacudiu a cabeça como se tentasse se livrar do que pensava. Eu nem se quer conseguia pensar. Olhei para meu pai, e o que vi em seus olhos fez meu coração ficar pequenininho dentro do peito.

— Pai...

— Cale-se. — bradou se aproximando de onde eu estava.

Ele fez sinal para um dos guardas, o que tentou tirar o lençol que eu estava usando para me cobrir. Eu segurei sentindo meu coração acelerar.

— Não! — falei sabendo o que ele faria, e já começava a sentir a humilhação dentro de mim.

O guarda tentou mais uma vez, voltei a segurar mais firme. Senti as lágrimas começarem a escorrer pelo meu rosto. Meu pai se aproximou e quando pensei em argumentar, recebi um tapa tão forte em minha face que além de doer, eu acabei soltando o lençol.

Então ele mesmo puxou o lençol me deixando nua na presença de todos. Com o impacto do tapa acabei caindo para o lado, quase esbarrando em Mustafá. O qual permanecia de cabeça baixa e de olhos fechados.

— 'Ayatuha aleahia (sua puta) — permaneci onde estava, estava me sentindo humilhada e magoada demais para reagir. O que também seria inútil.

— É melhor irmos embora, tio. — aproveitei que meu primo chamou a atenção do meu pai e puxei o lençol para poder me cobrir. — Temos um longo caminho pela frente.

— Só quero deixar claro que nada aconteceu. — olhei para Mustafá que agora encarava meu pai. — Não sei explicar como viemos parar aqui, e nesse estado, mas eu não encostei em sua filha. — meu pai olhava para nós dois, mas não respondeu. Simplesmente olhou para Haidar.

— Levem-no.

— Eu já falei... — Mustafá começou a falar, e tentou se levantar, mas foi impedido por um dos guardas que colocou a ponta de uma espada em seu peito.

— Porque você acha que eu acreditaria no homem que foi encontrado junto com a minha filha nessas condições? Me dê um bom motivo. — Mustafá segurou a espada com uma das mãos e forçou para que tirassem do seu peito.

A força que ele usava contra o metal afiado, fez com que o sangue começasse a escorrer entre seus dedos. O guarda olhou para meu pai que fez um sinal para que deixasse, então ele se afastou. Mustafá olhou para o corte em sua mão e em seguida para meu pai.

— Porque é a verdade. — meu pai ficou em silêncio o analisando. Se aproximou e puxou a mão que estava com o corte e apertou o corte com a unha. Mustafá travou a mandíbula, mas não puxou a mão de volta.

INDOMÁVEL Série Maktub / livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora