SINOPSE PROVISÓRIA
INDOMÁVEL conta a história de Mustafá e Ayra duas pessoas de personalidade forte, que no meio do jogo de intrigas, mentiras e segredos em busca de poder, nem sempre a melhor jogada era um blefe, mas saber o momento certo de aceita...
Fiquei de aparecer sexta, mas não deu. Coisas acontecem, eu fiquei ruim, e meu marido vai passar por um procedimento cirúrgico amanhã. Então vou ficar uma semana afastada.
Ninguém esperava por isso, mas graças a Deus é algo simples, mas que vai exigir cuidados. Então se tudo der certo. No final de semana que vem eu apareço.
Tenham uma boa leitura...
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Já estávamos de volta ao palácio e eu preciso agir. Assim que desci do carro, vi a serva de Ayra vindo ao seu encontro. Essa moça parecia realmente gostar dela. Só teria que ter a certeza de que realmente era confiável.
Ayra foi com ela, e não sei se foi impressão minha, mas ela estava com um semblante diferente, ela realmente não gostava daqui. Isso só reforçava tudo o que ela me falou sobre si. Eu precisava ser rápido, mas antes tinha que saber de algumas coisinhas, e antes mesmo de ir até meu quarto eu iria atrás do meu pequeno informante.
Burcu.
Eu o encontrei em um dos jardins, ele tentava acertar um alvo com um arco e flecha. Observei o desastre a minha frente. Ele não tinha o mínimo jeito para a coisa. Já era um milagre ele não ter se matado pelo tempo que ficou em posse de uma faca, quem é o irresponsável que permite que ele tenha acesso a essas armas?
Me aproximo de onde ele está.
— Está tentando se matar de novo? — ele vira em minha direção ao ouvir minha voz com o arco apontado para mim. Desvio da mira. — Abaixe esse arco! — ele faz o que pedi, e tiro o arco de sua mão.
— Você me assustou.
— Qual o seu problema? Não pode ficar apontando armas na direção de um homem se não pretende disparar nele. — o repreendo e ele se encolhe.
— Eu não estava tentando me matar, eu só estou treinando, quero impressionar uma pessoa. — sua confissão me pega desprevenido, porque de tudo que pensei em ouvir, isso não estava na lista. — Ela falou para minha irmã que gosta dos arqueiros. — eu o encaro por um tempo e isso faz com que ele me olhe envergonhado. — Eu não deveria ter dito...
— Somos amigos. — falo abrandando seu acanhamento. — Só não deveria ficar com essa cara de tomate por somente falar sobre uma moça, isso cabe a elas não aos homens. — ele passa as mão no rosto. — Você tem que manter uma postura, é isso que chama atenção de uma mulher.
— Postura. — ele repete me olhando de um jeito estranho, então endireita o corpo e fica parecendo um pavão. Lhe dou um tapa nos ombros.
— Não essa postura. Estou falando de postura de homem, atitude.
— Mas eu quase não a vejo, como vou ter atitude? E como vou saber se vai ser a certa? — via a incerteza em seus olhos.
— Quando chegar a hora, você vai saber o que deve fazer. — dou uma olhada no instrumento e miro no alvo, assim que solto a flecha ela acerta o centro.