pesadelo

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Presente

Bela

Eles estão aqui, posso ouvir suas respirações, e os seus passos lentos se aproximando. Meu coração está quase saindo pelo a boca e meu corpo inteiro treme de maneira inconsciente, é quase como está em uma temperatura abaixo de zero. Isso se não fosse o fato do meu corpo está tão quente quanto um vulcão em erupção.

Como forma de instinto, meu corpo levanta e mesmo como as pernas tremendo, eu consigo me manter em pé. E de forma quase inconsciente, eu me viro pra porta e tento rodar a marcenaria, que pra minha surpresa abre.

Essa é a minha chance.

Abro a porta de uma vez e quando saio pra fora do apartamento, pra minha surpresa está tudo tão escudo quanto lá dentro. Não apenas o meu apartamento está sem energia, mas o prédio inteiro está.

Eu corro pelo o corredor com os braços pra frente, pra tentar não esbarrar em nada e nem ninguém, como se isso fosse realmente evitar.

- Agora sim tá ficando divertido! - ouço a voz de Will ecoar pelo o corredor apartamento vazio.

- Você pode correr, mas não pode se esconder sua diaba! Vamos te achar nem que seja no inferno. - é Damon quem gritar.

Ouço passos atrás de mim, passos rápidos e ágeis. Mas isso não me impede de correr. Corro o máximo que o meu corpo aguenta. O quanto as minhas pernas suportarem.

Sinto o suor escorrer pelo o meu rosto e costas quando eu finalmente chego ao local do elevador. Coloco minha mãos pra parede pra sentir os botões.

Puta que pariu! Claro! Como eu poderia ir de elevador sem energia? Burra, burra, burra.

Continuo a correr até o final do corredor, onde acredito que esteja as escadas. Caramba, ir pelas as escadas nesse escuro é praticamente pedir pra descer rolando.

Quando mais corro em direção as escadas, mas os passos se aproximam, e os sinto tão perto quanto nunca.

Os pelos da minha espinha se arqueiam e eu já me sinto quase sem fôlego. Mas não posso parar! Se eu parar eles me pagam, e não quero saber o que se passa na mente deles psicopatas quando isso acontecer. Não foi o meu encontro com Michael e Kai que mudou o desejo de vingança deles. Os conheço o suficiente pra saber disso.

Finalmente chego às escadas e pra minha sorte, tem uma pequena iluminação de algumas lâmpadas meia luz, que não clareiam muita coisa, mas pelo o menos eu consigo ver onde estou pisando.

Desço os primeiro cinco degraus com calma e cautela, evitando pisar em falso. Mas quando olho pra trás e os vejo parados no topo da escada, me encarando atrás de suas máscaras, fazem as minhas pernas acelerarem os passos de forma automática. Vejo eles cochichando alguma coisa entre si, e por alguns segundos eles ficam apenas ali parados no topo da escada, me olhando. Estão me dando tempo. Era disso que eu precisava pra consegui chegar até a porta de saída.

Corro o mais rápido que consigo, e não os ouço atrás de mim. E eu finalmente chego ao andar próximo ao meu e de novo, escuridão total. Tento bater em algumas portas, mas em vão, ninguém abre ou sequer responde. É como se não houvesse ninguém nesse andar também.

Apresso os passos quando ouço que eles estão descendo as escadas. E dou a volta pelo o corredor, chegando a continuação das escadas.

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