Cap 8.

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- Fique abaixada e não faça barulho!!.

Algo bate no chão fora da cabana. Assustada, pulo e coloco meus braços em volta da cintura de Owen.

- E se eles. ..   -percebendo que agora eu o estava abraçando, rapidamente me afasto.  
- Owen! Me. .. me desculpa! Foi sem querer. ..

- Shh, shh. .. Tá tudo bem.   -sua mão se entende e gentilmente segura a minha, dando um aperto tranquilizador.   
- Fique aqui e não se mexa. Se eu não voltar em dez minutos, chame a polícia.

Ele solta a minha mão antes que eu possa contestar e sai em silêncio pela porta da frente.

O Owen é capaz mas e se. .. ele não voltar? Pego meu celular. Disco o número e deixo pronto para apertar o botão de chamada. Ha quanto tempo ele saiu? Segundos, minutos, horas?

Quando estou prestes a apertar o botão de chamada, a porta de abre, me fazendo gritar!.

- AAAHH!!!.  -uma mão tapa a minha boca.

- Idalia! Sou eu. Calma!.   -meu coração está batendo forte no peito, mas sinto meu corpo relaxar com o som da sua voz. Ele cuidadosamente tira a mão da minha boca.

- Owen! Pegou eles? Eles estão amarrados?.   -um sorriso surge em seus lábios, e eu não consigo entender o porquê.

- Porque você mesma não vem conferir?.

- Tem certeza que isso é uma boa ideia? E se eles tentarem me atacar?.

- Confie em mim, eu posso cuidar desses caras.

Abro a porta dou um passo para fora, e olho em volta.

- Não entendo. .. Onde eles estão?.

Ele aponta para duas lixeiras viradas ao lado da cabana. Um guaxinim levanta a cabeça e nos olha, enquanto os outros dois não param de revirar o lixo. Minha boca se abre em espanto.

- Guaxinins?! Eram só Guaxinins?!!.   -ele ri.

- Não baixe demais a guarda. Esses bichinhos podem ser traiçoeiros.

- Agora você só vai tirar sarro de mim!.

- Eu não sou desse tipo de pessoa.   -eu zombo e fecho a porta com mais força do que deveria.    
- Você é bem nervosa pra alguém tão pequena.

- Não sou não!.

- Desculpa, mais foi o vento que bateu a porta?.

- Você estava tão assustado quanto eu!.

- Eu não fico assustado, Idalia.

- Todo mundo fica assustado.     -ele caminha em direção ao sofá, e eu o vejo enfiando uma arma na cintura.
- Você tem uma arma?.

- Sou seu guarda-costas. Como você acha que eu ia te proteger?.

- Mas porque você precisaria de uma arma aqui? Ninguém sabe sobre este lugar, certo?.

- Bom, é melhor prevenir do que remediar.

Quando ele vê que eu ainda não estou convencida, levanta o meu queixo com os dedos.

- Eu sei o que estou fazendo, Idalia. Tenho cara de quem não sabe usar a própria arma?.   -ele está tão perigosamente perto. .. Sorrio para ele com confiança.

- Sr. Garcia. .. Eu não duvido por um segundo de que você é capaz de usar a sua própria arma.    -um lampejo de surpresa surge nos olhos dele, que some quase que imediatamente.

- Você quer mesmo dificultar o meu trabalho, Srta. Vargas? Eu só estou tentando garantir a sua segurança. Mas você. ..

Quase sem perceber, ele começa a se aproximar.

- Porque você acha que tudo isso é um jogo.

- Eu entendo perfeitamente a seriedade da situação. Eu não faço jogo.

- É mesmo? Porque eu poderia jurar que você está tentando me enlouquecer.

Minha boca se entreabre levemente, os lábios dele estão a poucos centímetros de distância. Sinto meu coração bater no peito, como uma banda marcial.

- Então, me corrija se eu estiver errada. .. Mas é você que está se aproximando cada vez mais de mim. Se eu estou te enlouquecendo, tenho certeza de que a culpa é sua.

Assim que Owen se dá conta de que ainda está segurando meu queixo, ele o solta e da um passo para trás. Ele avita olhar nos meus olhos enquanto fala comigo.

- Me perdoe, Sra. Vargas.

- Idalia.

-. .. Idalia.    -eu realmente o deixo tão consternado? Na verdade. .. eu não posso negar o efeito que ele também tem em mim. ..

Depois de um momento, ele volta a olhar para mim. Seu olhar cinzentos é intenso, e eu engulo o nó na garganta.

- Eu vou dar um jeito nos Guaxinins.   -ele sai da sala sem dar outra palavra.

Meu celular vibra no bolso e eu pego rapidamente. ..

Owen BodyguardOnde histórias criam vida. Descubra agora