Cap 4.

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- Oopaa!!.  -os olhos de Epifânio se esbugalharam de espanto, e ele voou para trás, usando a porta como escudo.  
- Sr. Garcia! Abaixe a arma agora mesmo!.   -owen imediatamente abaixou a arma.

- Desculpa, Chefe. Tivemos um tiroteio aqui. Todo cuidado é pouco.   -epifânio acena.

- Fiquei sabendo pelo nosso vizinho que tiros foram ouvidos na nossa casa. Que porra foi essa?.

- Alguém invadiu a casa.

- Nossa!.   -epifânio passa a mão pelo cabelo.  
- Ainda bem que eu não estava tão longe. Cheguei aqui o mais rápido que pude. Quebraram alguma coisa? Roubaram alguma coisa?.  -owen encara ele.

- Eles tavam mirando na Sra. Vargas, mas ela saiu quase ilesa. .. Ela sofreu apenas algumas escoriações.   -ele olha na minha direção e Epifânio segue seu olhar.

Seus olhos apontam para a gaze na volta do meu braço.

- Minha esposa levou um tiro?!.

Idalia_ Sim, eu levei um tiro! E sabe de uma coisa? Você devia ter levado aquela ameaça um pouco mais a sério, Epifânio! Você me fez acreditar que ela não era de verdade! Mas está na cara que quem estiver por trás disso tá tentando me matar!.   -epifânio da uma olhada furiosa em direção ao Owen.

- Como você deixou isso acontecer?!.

- Epifânio, ele me salvou!.

- Cale a boca, Idalia!!.

- Não vai se repetir, Chefe.

- Você não estava fazendo o seu trabalho!.

- O que deu em você? Se ele não estivesse comigo, teriam me matado!.

- Com certeza não é mais seguro você ficar por aqui. E já que entraram na nossa casa, não tenho outra escolha.

- Do que você está falando?.   -os olhos de Epifânio se voltam para mim e sinto um frio na espinha.

- Vou ter que te mandar embora com o Owen.

- O que?! Pra onde?? Isso é só mais uma desculpa pra você finalmente se livrar de mim, né?!!.   -pelo canto do olho, consigo ver Owen sair discretamente do quarto, fechando a porta.

- Lá vem você com o drama de novo.

- Drama? Você é o único que está sendo ridículo no momento. Que tal aumentar a segurança? Que tal usar as imagens de segurança ao redor de casa para rastrear o atirador?.   -ele revira os olhos e começa a digitar no celular.

- Porque você não deixa a investigação com os homens? Eu estou cuidando disso, e vai acabar antes que você perceba. Mas você não vai ficar aqui, já me decidi. Ponto final.

- Admita de uma vez, Epifânio. Você quer que eu suma pra comer mais uma de suas assistentes! E se eu ficar fora do caminho, bom, aí não vou aparecer no seu escritório para atrapalhar o momento, né?!.

- Não banque a ridícula! Existem motéis pra isso.

- Viu?! Você nem tentou negar!.  -ele ri, mas não diz mais nada.
- Epifânio, por favor, não faça isso comigo.

- Tá feito. Acabei de confirmar com a minha equipe de segurança pelo celular.   -meus ombros caem em total derrota.

- Pode pelo menos me dizer pra onde vai me levar?.

- Tagarela do jeito que você é, não posso confiar muitos segredos a você. Eu e o Owen vamos ser os únicos a saber da sua localização. Você não vai ter contato com ninguém além do guarda-costas enquanto ficar lá.

Owen BodyguardOnde histórias criam vida. Descubra agora