Cap 3.

196 22 5
                                    

O vaso no balcão se despedaça e os cacos de vidro voam por toda a parte

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


O vaso no balcão se despedaça e os cacos de vidro voam por toda a parte. Aterrorizada cubro a minha cabeça com as mãos enquanto as balas continuam passando.

Owen me derruba no chão e sinto um deslocamento quando um tiro quase acerta meu braço. Olho para ele com os olhos bem abertos, e percebo que ele acabou de impedir que eu levasse um tiro.

- A gente precisa sair daqui!.  -ele me puxa e me protege com seu corpo quando começamos a correr em direção ao meu quarto.

Sinto o sangue escorrer pelo meu braço, meu coração batendo forte de medo, e corro o mais rápido que consigo. .. Mas então vem a dor aguda e eu tropeço, Owen é rápido para reagir.

- Segura a minha mão!.  -ele estende o braço e oferece para mim, me pedindo com os olhos para confiar nele. Estendo minha mão e agarro a dele sem pensar duas vezes.

O outro braço de Owen desliza por baixo das minhas coxas e ele me levanta, me segurando como se eu fosse uma noiva. Meus braços automaticamente abraçam o pescoço dele e enfio meu rosto no peito largo dele. Chegamos ao closet do meu quarto, onde ele fecha a porta e me coloca em pé no chão.

- Eu tenho que voltar lá.

- Mas você vai levar um tiro!.

- Bobagem! Eu já passei por coisas muito piores que isso.  -embora as palavras demonstrem confiança, ainda sinto uma leve indecisão na linguagem corporal dele.

- O atirador não tem como nos pegar aqui. Se você sair, vai estar em grande desvantagem.  -ele vira o corpo e o braço acidentalmente roça nos meus seios, fazendo meu coração bater mais forte.

Ele imediatamente desvia os olhos e tenta se afastar.

- Desculpa. Esse closet é pequeno demais pra nós dois.

- Seus músculos ocupam muito espaço.  -ele não diz nada, mas o canto da sua boca da uma leve levantada. Ele pega na maçaneta.

- Owen. .. por favor, não vai. Eu estou. ..   -tiros ecoam, estão atirando perto do meu quarto agora, tapo meus ouvidos e solto um grito. De repente, a mão grande e calejada dele pressiona a minha boca, abafando o som.

- Você tem que tentar ficar quieta.   -chorando, balanço minha cabeça.
- Sra. Vargas, olha pra mim.   -ele segura meu rosto delicadamente, e me obriga a olhar para ele.

Não consigo deixar de notar como ele está perto. .. como a respiração dele chega quente em meu rosto, como os lindos olhos cinzentos dele são tão intensos.

- Você está segura aqui. Ninguém vai te machucar.   -meu coração ainda está disparado enquanto ele segura o meu olhar. Lágrimas espontâneas escorrem pelo meu rosto e caem em sua mão. O rosto dele amolece momentaneamente e ele usa os polegares para esfrega-las.

- Ninguém vai te machucar, Idalia. Eu não vou deixar.  -meu coração aperta no peito.

Essa é a primeira vez que ouço ele dizer o meu nome! E tenho que admitir. .. Gosto do jeito que sai dos lábios dele.

Owen BodyguardOnde histórias criam vida. Descubra agora