capítulo oito

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ARIZONA NÃO SABE O QUE ESTÁ ACONTECENDO

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ARIZONA NÃO SABE O QUE ESTÁ ACONTECENDO. Desde que voltou de sua pescaria, Charlie tem estado distante. Ele mal olha para ela e é um milagre se ela trocar mais do que algumas palavras seguidas com ele.

Ela quer confrontá-lo, perguntar o que diabos está acontecendo, mas... e se tudo fosse imaginação dela? E se os olhares que trocaram, os momentos de tensão entre eles ou o conforto de estarem juntos fossem só dela?

Talvez tenha visto algo que não existia, algo que queria acreditar, mas...

— Terra chamando Arizona.

A voz masculina a faz piscar, voltando ao presente. William, um de seus colegas de trabalho, olha para ela com uma sobrancelha vermelha levantada e um sorriso divertido no rosto sardento.

— Desculpe, me distraí. — ela responde rapidamente e percebe suas bochechas esquentando. — O que dizias?

— Eu estava falando que você deveria vir a uma festa na minha universidade, esse fim de semana eles vão ter uma e essas pessoas sabem se divertir.

William é um estudante universitário que alterna períodos no campus com a volta para casa, e quando está em Forks aproveita para ganhar algum dinheiro com um turno no supermercado. Ele é alto, esguio e ri com facilidade.

Depois de Lucy, ele é seu segundo
colega de trabalho favorito.

— Acho que não, já vivi o meu. — ela nunca foi muito festeira, sempre gostou mais de planos tranquilos, mas teve alguns. O suficiente para saber que não repetiria.

A chegada de um cliente na fila do caixa impede o menino de dizer algo. Pouco depois, outro cliente aparece no caixa de Ari.

Trabalha em um silêncio confortável, atendendo diversos clientes. Ela está passando os produtos de um deles quando olha para o homem... e uma arma está apontada para seu rosto.

— O dinheiro, me dê o dinheiro. — a voz do homem está um pouco trêmula mas sua mão está firme. A mão que segura a arma. Aquele que tem como alvo Arizona.

Esta ficou imóvel, absolutamente imóvel como um cervo sob os faróis, mas sua mão está se movendo em direção ao botão de alarme silencioso que há embaixo da caixa.

— EI! O QUE ESTA FAZENDO? — o ladrão viu o movimento e com um único golpe a arma atinge a bochecha de Arizona, derrubando-a no chão.

Um pequeno grito de dor escapa de seus lábios enquanto seus joelhos sofrem todo o impacto contra o chão. Ela coloca a mão na bochecha machucada, que começa a doer furiosamente, mas... mas ela apertou o botão. Eles só precisam aguentar, só mais um pouco.

— Não coloque as mãos nela! — o grito de Will a faz erguer os olhos no momento em que o garoto dá um passo em sua direção, seu rosto branco ainda mais pálido.

O ladrão levanta a arma em sua direção e ele para instantaneamente.

— Dê mais um passo e eu atiro em você.

✓ | 𝐏𝐑𝐎𝐈𝐁𝐈𝐃𝐎, Charlie SwanOnde histórias criam vida. Descubra agora