capítulo dez

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Aviso — conteúdo sexual no capítulo. Caso não se sinta confortável em ler, peço que espere o próximo capítulo.

 Caso não se sinta confortável em ler, peço que espere o próximo capítulo

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WILL A DEIXOU EM CASA ALGUNS MINUTOS DEPOIS. Ela prometeu ao amigo que pagará metade da multa e apenas porque se recusou a deixá-lo pagar integralmente, alegando que a culpa não é dele.

Certamente não é culpa dele.

A culpa é do homem que entra calmamente pela porta da frente uma hora depois. Arizona se levanta do sofá onde o esperava.

— Que diabos está errado com você? — ela retruca, mas Charlie a ignora enquanto pendura sua jaqueta com uma calma enervante no cabide.

— Eu não sei do que você está falando. — ele finalmente responde pouco antes de Arizona dizer mais alguma coisa. Ele passa por ela para subir as escadas sem sequer olhar para ela.

Arizona o segue escada acima até entrar em seu quarto. Ela nunca esteve lá dentro, só viu de passagem enquanto atravessava o corredor, mas mal percebe porque ela está muito ocupada olhando para ele.

— Essa multa foi totalmente injustificada!

— Essa multa foi absolutamente justificada. — responde sem aumentar o tom. A apatia dele a está deixando mais irritada do que qualquer outra coisa. Arizona joga a sacola bem ao lado dela, caindo silenciosamente nos lençóis. Charlie não reage.

— Você fez isso de propósito para estragar o encontro. — ela responde, observando o homem tirar os sapatos sentado na beira da cama. Ela ainda está com seu traje de jantar e está considerando a possibilidade de esfaqueá-lo no olho com o calcanhar.

Quando Charlie olha para cima, há um brilho de raiva em seu olhar que quebra seu rosto perfeitamente calmo.

— Não tenho culpa de você sair com alguém tão descuidado.

— Não tenho culpa que você esteja com ciúmes. — a garota sibila, dando um passo em direção a ele enquanto ele se levanta. Mesmo com a falta de sapatos e salto alto, ele ainda é uma cabeça mais alto que ela. — O que exatamente está te incomodando, Charlie? Que eu quero colocar alguém na minha cama ou esse alguém não é você?

Charlie dá um passo em direção a ela, com a mandíbula tensa, a máscara de apatia caindo completamente de seu rosto.

— Você está bancando a garota insolente com um policial? Sério, Arizona? — suas palavras são baixas, uma ameaça que percorre o corpo da garota com um arrepio.

Mas ela ignora essa sensação, esse prazer secreto de trazer à luz o lado negro do policial, e levanta o queixo com o olhar fixo nele desafiadoramente.

— Prefiro ser insolente do que covarde.

O olhar de Charlie escurece perigosamente.

— Eu não sou covarde.

✓ | 𝐏𝐑𝐎𝐈𝐁𝐈𝐃𝐎, Charlie SwanOnde histórias criam vida. Descubra agora