capítulo dezenove

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QUANDO ARI VOLTA PARA CASA DE SUA VIAGEM A SEATTLE, ela já sabe que não há ninguém lá dentro

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QUANDO ARI VOLTA PARA CASA DE SUA VIAGEM A SEATTLE, ela já sabe que não há ninguém lá dentro. Não só porque ela enviou uma mensagem para Charlie e ele disse que ainda está no trabalho, mas porque a caminhonete de Bella também não está em seu lugar habitual.

É a escuridão que a saúda quando ela abre a porta da frente. Com um suspiro cansado e deixando os sacos no chão — conseguiu comprar diversas sementes que não estão disponíveis em Forks e pretende plantá-las assim que tiver oportunidade — acende a pequena luminária da entrada.

E então ela vê.

Bem no meio da sala, apenas com o sofá separando-os.

Ele é um menino jovem, alto e magro que fixa os olhos nela. Um momento. Esse garoto parece familiar. Você já viu o rosto dele em algum lugar...

— Riley? — sua própria voz soa estranha, duvidosa. Nada do que está acontecendo se encaixa. O que o menino desaparecido está fazendo em casa? E por que ele tem... olhos vermelhos?

Riley abre a boca e Ari espera uma resposta mas a única coisa que sai de seus lábios é um rosnado, um som mais animal que humano que faz a garota entrar em pânico.

A arma, ela lembra a si mesma. Charlie tem uma arma guardada no fundo de uma gaveta de seu quarto.

Para emergências, ele lhe dissera quando lhe mostrou o aparelho, embora ela tivesse respondido que não sabia atirar. Basta mirar no torso, você terá mais chances de acertá-lo.

É a voz de Charlie que lhe dá coragem suficiente para correr em direção às escadas. Riley terá que dar a volta no sofá para chegar até ela, isso lhe dará tempo suficiente para se levantar e ir para o quarto.

Uma mão gelada puxa sua perna e Ari grita quando uma dor aguda atinge seu pé quando ela cai na escada. Você pode notar sangue na boca ao morder a língua.

— ME SOLTA! — ela grita, tentando se livrar do aperto de Riley em seu pé, cuja dor quase embaça sua visão. Ela tem certeza que quebrou.

O agressor olha para ela, com os olhos vermelhos quase fora das órbitas, e abre a boca. Presas. Possui presas afiadas que chegam perto de seu rosto. Arizona grita, contorcendo-se entre a escada e o corpo de Riley, mas é como lutar contra uma parede de granito.

E de repente, outro rosnado reverbera pela casa. Riley só tem tempo de virar a cabeça e olhar por cima do ombro antes que alguém o jogue do outro lado da sala. Arizona mal consegue ver o que está acontecendo, são duas figuras borradas destruindo os móveis até que uma delas desaparece pela janela fechada.

O vidro explode por toda parte, mas Ari só mantém os olhos fixos na figura que permanece de pé. O garoto que se aproxima dela com passo cauteloso, levantando as mãos para mostrar que não quer machucá-la.

Olhos dourados olham para ela, cheios de preocupação.

— Edward? — ela pergunta confusa e é a última coisa que ela diz antes que a dor e o choque a deixem inconsciente.

✓ | 𝐏𝐑𝐎𝐈𝐁𝐈𝐃𝐎, Charlie SwanOnde histórias criam vida. Descubra agora