O nome dela é Annie Marie Essex, mais conhecida apenas como Annie. Hoje ela está com quarenta e cinco anos, mas quando essa história começou, ela estava com quarenta e dois para quarenta e três anos. Annie tem um metro e cinquenta e cinco de altura, com cinquenta e seis quilos e apesar de baixinha, tem um bundão apetitoso, coxas mais para grossas, seios grandes com os bicos mais para grandes também, bem curvilínea, cabelos longos e ondulados pretos, pintados de loiro que chegam ao meio das costas e é uma cajun de pele alva, e como raramente se bronzeia, sua pele é bem branquinha, o que dá um contraste lindo com seus cabelos. Essa história começou quando ela já estava mestreada e já lecionava matemática na rede pública de educação da Louisiana. Annie sempre gostou de prestar trabalhos voluntários na faculdade onde tinha estudado. Mas a época em que ela mais gostava, era quando vinham os estudantes de fora do estado, acompanhados pelos pais para ingressarem na faculdade. Eram rapazes na faixa de dezoito e dezenove anos.
Annie sempre foi uma tarada confessa por homem. Para ela, sendo homem era o que contava. E por mais que os homens mais velhos tivessem experiência na cama, os mais novos, na faixa de idade de iniciar na faculdade, tinham mais fogo e vinham com bastante sede ao pote. Na época ela morava sozinha no apartamento de cobertura que herdou dos pais. O apartamento tinha dois quartos, sendo que o dela tem uma suíte com hidro recém-instalada, mais um banheiro social, sala, e uma cozinha americana com área de serviço e do lado de fora, a churrasqueira. O apartamento não era tão grande, mas mesmo sendo na cobertura, o mesmo era cercado por muros altos nas laterais e como Annie sempre gostou de ter sua privacidade, além dos muros, a parte de fora da cobertura também possui telhado, não dando para ver muita coisa. Resumindo, o apartamento de Annie não podia ser visto de cima, o que lhe garantia a privacidade que ela tanto presava.
No dia de recepcionar os calouros, ela compareceu para fazer seu trabalho voluntário. Era um festival de rapazes bonitos e feios, magros e gordinhos, altos e baixos, de vários estilos que iam do tipo metrossexuais a punks. Os preferidos de Annie sempre foram os altos e com corpos definidos, sem necessariamente serem musculosos, e de preferência, os bem arrumadinhos que pareciam bons moços, mas também não desprezava os que não eram assim. Quando os portões se abriram, ela orientou todos aqueles que lhe pediram ajuda e lhe chamou a atenção um rapaz alto, que deveria ter um metro e oitenta e cinco de altura, moreno claro, com o cabelo mais para o loiro do que para o castanho. Ele usava roupas que pelo que ela via, eram roupas de boa qualidade. Roupas certas no corpo, não aquelas calças que o fundo fica no joelho. A calça branca não chegava exatamente a moldar o bumbum, mas o fundo estava onde deveria estar. Nem justa demais, nem folgada demais. Ele se aproximou de Annie e perguntou:
- Por favor, pode me informar onde fica a sala oito, corredor cinco do prédio quatro? Não sou daqui e confesso que estou um pouco perdido. – Falou o jovem sorrindo, meio constrangido.
- Isso acontece sempre. – Annie falou sorrindo discretamente, pois estava ali representando a faculdade e não poderia agir de modo informal. - Como é seu nome?
- Adam! – O jovem falou olhando para a mulher de quase quarenta e três anos, ainda com bastante timidez.
- Adam, vou acompanha-lo até a sua sala. Você teve a sorte de pegar a sala mais difícil de achar dessa faculdade. Ela fica em um corredor que se você não andar até o final do corredor anterior e virar para a esquerda, você não acha a sala. – Annie falou se colocando a frente e esperando que o jovem seguisse.
– E então! Para qual curso você vai prestar o vestibular? – Annie perguntou para puxar assunto.
- Medicina! Tive uma briga feia com meu pai em casa. Ele é reverendo e queria que eu estudasse Teologia para ser reverendo também. Acho que sempre tive o dom de cuidar das pessoas assim como ele, mas quero cuidar da saúde física e deixar que ele cuide da espiritual.
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ENQUANTO O DIA NÃO VEM - contos eróticos noite adentro.
ChickLitUma poltrona fria, um copo de uísque, um caderno, uma caneta, o som da vida noturna e, junto com ele, as lembranças de vários amores passageiros e lascivos, as saudades das aventuras que surgem assim que os vampiros saem de seus caixões, junto com a...